13/01/2025
16:26

Troca ministerial de Lula pode atingir Silveira e abrir espaço para Pacheco

Troca ministerial de Lula pode atingir Silveira e abrir espaço para Pacheco

A reforma ministerial do governo Lula, prevista para acontecer em fevereiro, depois da eleição para a presidência da Câmara e do Senado, deve mudar a representação de Minas Gerais no primeiro escalão da gestão petista. O ministério de Minas e Energia, hoje comandado pelo mineiro Alexandre Silveira (PSD), pode mudar de mãos, e o senador pelo Estado, Rodrigo Pacheco (PSD), atual comandante do Congresso, estaria avaliando deixar o Legislativo rumo à Esplanada dos Ministérios.

No caso de Pacheco, a vontade de dar um lugar de destaque ao senador viria do próprio governo petista. Ele é a principal aposta da esquerda em Minas para ter um candidato competitivo na disputa contra um candidato apoiado pelo governador Romeu Zema (Novo). Estar no ministério seria uma alternativa para manter a visibilidade de Pacheco até 2026, quando ocorre a próxima eleição. A dificuldade principal estaria justamente em convencer Pacheco.

As opções que têm sido ventiladas com mais força em Brasília indicam que Pacheco poderia ir para o Ministério da Justiça, no lugar de Ricardo Lewandowski, ou para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, atualmente comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Já o ministro de Minas e Energia é considerado por vários interlocutores como um ator político forte, um dos ministros mais próximos de Lula, mas estaria em um ministério muito visado.

A pasta seria um dos interesses do senador David Alcolumbre (União-AP), favorito na disputa pela presidência do Senado. Pessoas próximas ao Planalto dizem que ele já teria, inclusive, solicitado o ministério ao presidente Lula, que aguarda ainda a definição dos rumos das eleições no Congresso para avançar nas conversas.

A indicação de Silveira estaria na cota de Pacheco, mas se o senador também assumir um cargo na Esplanada, ficaria difícil justificar a continuidade do mineiro à frente de um ministério dessa envergadura. A alternativa seria encaixar na cota de indicações pessoais de Lula. Um dos espaços possíveis seria a Secretaria de Relações Institucionais, atualmente ocupada por Alexandre Padilha (PT). Mas a hipótese enfrenta resistência dos petistas, que consideram o espaço estratégico.

Ainda pesaria contra o fato de que o PSD, partido de Pacheco e Silveira, ficar com quatro ministérios, provocando um desequilíbrio entre as representações de aliados do governo. O próprio partido estaria enfrentando problemas internos. A bancada do PSD no Senado tem dois ministérios considerados fortes: Agricultura e Minas e Energia; já a bancada da Câmara comanda a pasta da Pesca e estaria de olho em um espaço mais robusto, e entre as possibilidades estaria o ministério de Silveira.

No PT de Minas o consenso é que não haverá novos espaços no ministério. O governo começou sem a presença de um mineiro vinculado à legenda, porém, em 2024, a deputada estadual Macaé Evaristo (PT) assumiu o Ministério dos Direitos Humanos. Desta forma, o máximo que Minas pode alcançar seria três ministérios, sendo que os nomes possíveis são os dois que já estão: Silveira e Macaé, e o de Rodrigo Pacheco, caso ele deixe o Congresso rumo à Esplanada.

Procurados, Silveira não respondeu até a publicação desta reportagem, e Pacheco disse que não se manifestaria. O espaço segue aberto.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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