Considerada a maior torcida organizada do Cruzeiro, a Máfia Azul emitiu uma nota de repúdio após ter sido barrada de entrar no Paraguai, para a final da Copa Sul-Americana, diante do Racing, com vestimentas, bandeiras, instrumentos ou quaisquer outros adereços que identifiquem a torcida.
De acordo com o texto publicado pela Máfia Azul, a Federação Paraguaia de Futebol quem teria pedido o veto, o que foi acatado pela Conmebol
A Máfia Azul entende que a decisão é ‘arbitrária e unilateral’, já que nenhuma medida semelhante foi tomada em relação a qualquer torcida organizada do Racing.
“A justificativa apresentada, de ‘motivos de segurança’, é vaga e infundada, evidenciando a falta de diálogo e transparência por parte das autoridades paraguaias. Além disso, a ausência de qualquer comunicação prévia reforça a arbitrariedade dessa medida, que prejudica diretamente a festa de milhares de cruzeirenses que se prepararam para essa viagem histórica”, destaca trecho da nota.
No comunicado, a organizada afirma que buscará alternativas para poder apoiar o time na decisão. “Não aceitaremos calados! Seguiremos lutando pelo nosso direito de estar presentes e de apoiar o Cruzeiro, como sempre fizemos, com garra, alegria e amor pelo nosso time”, acrescenta a nota.
A Máfia Azul já está proibida de frequentar estádios dentro do Brasil. O banimento, que foi recomendado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em 2022, foi aumentado após uma briga entre integrantes de organizadas de Atlético e Cruzeiro em março deste ano, é válido até 2028.
A decisão “proíbe o uso, porte e exibição de qualquer vestimenta, faixa, bandeira, instrumento musical ou qualquer objeto que possa caracterizar a presença da torcida nos estádios ou seus respectivos entornos nos dias de jogos”.
Cruzeiro e Racing decidem o título da Copa Sul-Americana no sábado (23), às 17h, no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.
