Um motorista de aplicativo foi sequestrado, torturado e ameaçado no bairro Granja Werneck, na região Norte de Belo Horizonte, na noite dessa terça-feira (12 de novembro). A vítima foi liberada após o pai dela fazer um Pix de R$ 3.600 para os suspeitos. Três pessoas, com idades entre 18 e 25 anos, foram presas suspeitas de envolvimento no crime.
De acordo com a Polícia Militar (PMMG), os militares foram acionados, por volta de 22h, pelo pai da vítima. Ele afirmou que seu filho havia sido sequestrado e que ele havia feito uma transferência para os suspeitos após receber um vídeo do filho algemado e amordaçado. O homem também indicou o endereço onde o filho poderia estar.
Os militares foram até o local e encontraram a vítima pulando a janela da casa. A vítima contou ainda que foi capturada pelos suspeitos no bairro Capitão Eduardo e, a partir daí, passou a ser torturada. “Ele informou também que o Pix do pai tinha sido enviado para sua conta e, através do seu celular, o dinheiro foi encaminhado para a conta de outras pessoas. Com isso, conseguimos identificar três suspeitos”, conta o tenente Edson Fagner, do 13° Batalhão de Polícia Militar (PMMG), que atendeu a ocorrência.
Os agentes iniciaram rastreamento e conseguiram prender dois homens e uma mulher, com idades entre 18 e 25 anos, suspeitos de envolvimento no crime. Com eles, a PM encontrou ainda um carro com queixa de furto/roubo registrado na cidade de Contagem, em abril deste ano. Os suspeitos também levaram o carro da vítima, que foi localizado com danos.
Sumiço de drogas
Em contato com a PM, a vítima contou que conhecia os autores do crime e que prestava serviço de transporte por aplicativo particular para eles. O sequestro desta terça-feira teria sido motivado por um suposto sumiço de drogas.
Segundo a vítima, os suspeitos afirmaram que entorpecentes,que estavam escondidos em um local onde o motorista havia os levado,teriam desaparecido. Diante disso, eles afirmaram que a vítima teria que pagar pela droga.
Os suspeitos foram levados para a delegacia de Polícia Civil (PCMG). O caso será investigado.