22/11/2024
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Justiça Eleitoral suspende propaganda de Fuad com críticas a Tramonte

Justiça Eleitoral suspende propaganda de Fuad com críticas a Tramonte

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) determinou, nesta quinta-feira (26/9), que uma propaganda eleitoral de Fuad Noman (PSD) contra Mauro Tramonte (Republicanos) seja retirada do ar de forma imediata. Na gravação de campanha, o atual prefeito e candidato a reeleição criticava a atuação de Tramonte, também candidato, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Em nota, a equipe de Tramonte exaltou a decisão da Justiça e apontou que “as afirmações são falsas e têm o objetivo de induzir o eleitorado ao erro, prejudicando a imagem do candidato do povo”. Já a equipe de Fuad, através de representante jurídico, afirmou que “abe ao eleitor decidir qual tipo de representante que ele quer como prefeito da cidade, um que vai dar atenção exclusiva ou um que vai dividir com outra atividade”.

Propaganda suspensa

A peça que foi alvo do processo critica a atuação de Tramonte como deputado estadual, mas não faz qualquer referência a Fuad. “Tramonte sempre fez o seu programa (de TV) até 15h”, diz um narrador, enquanto o mapa de Belo Horizonte é projetado. “Então, ele sai daqui (emissora) e vai para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde chega por volta das 16h. Como as sessões terminam às 17h, ele só trabalha como deputado uma hora por dia”, emenda.

Até se licenciar da emissora onde trabalhava para ser candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Tramonte conciliou por cinco anos a apresentação de um programa diário, que se estendia de 11h50 até 15h30, com o mandato de deputado estadual. A exibição ocorria no mesmo horário das reuniões ordinárias de plenário da Assembleia, que acontecem às 14h, das terças às quintas-feiras.

A propaganda foi a primeira ofensiva de Fuad no horário eleitoral gratuito contra um adversário. Até então, o prefeito, principal alvo do restante dos candidatos à prefeitura, apostava no humor para rebater os ataques. Como já mostrou O TEMPO, a campanha, àquela altura, atribuía a queda de candidatos nas pesquisas de intenções de voto, como Duda Salabert (PDT), Rogério Correia (PT) e Gabriel Azevedo (MDB), à postura “raivosa” e “virulenta”.

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