21/11/2024
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Galeria de presidentes é reativada no Palácio do Planalto após quase dois anos de restauração

Galeria de presidentes é reativada no Palácio do Planalto após quase dois anos de restauração

BRASÍLIA – A galeria de imagens dos presidentes da República, localizada no térreo do Palácio do Planalto, foi reaberta nesta quarta-feira (6). O espaço foi destruído durante os atos de 8 de janeiro de 2023, e a reforma e restauração dos quadros levou quase dois anos para ser finalizada.

Durante os atos do ano passado, quando os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e vandalizados, o único retrato “poupado” da violência foi o do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os demais retratos foram arrancados e danificados.

Desde então, um tapume foi colocado no local e permaneceu lá até junho deste ano, quando uma manta preta passou a cobrir os retratos. Agora, o espaço foi reaberto. A galeria é composta por retratos dos presidentes do Brasil, dispostas em uma parede coberta por pedras de mármore.

Além das imagens e identificações, as molduras apresentam a data de nascimento de cada chefe do Executivo. Todas as fotografias são em preto e branco, exceto a do presidente em exercício, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O espaço também conta com uma linha do tempo presidencial.

Foi adicionada ainda uma outra imagem à galeria, que retrata o estado do espaço após os atos de 8 de janeiro. A fotografia mostra os danos no local, com quadros quebrados e fotos rasgadas.

Embora tenha sido anunciado ao longo do ano que haveria uma reinauguração, o espaço foi reaberto de forma simples nesta quarta-feira, por servidores do Planalto, sem a presença do presidente Lula ou da primeira-dama Janja da Silva, que frequentemente realizava “inspeções no local”.

Relógio destruído no 8/1 deve voltar ao Brasil ainda neste ano
Outra peça destruída durante a invasão ao Planalto foi o relógio histórico Balthasar Martinot Boulle. A peça foi reparada na Suíça e deve retornar ao Brasil ainda neste ano, juntamente com a caixa de André Boulle.

O trabalho foi realizado por meio de Acordo de Cooperação Técnica com a Embaixada da Suíça. A relíquia fabricada no Século XVII foi um presente da corte francesa para Dom João VI e veio para o Brasil em 1808 junto com a família real portuguesa.

 

 

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