18/09/2024
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Estiagem mais severa em 44 anos aumenta risco de incêndios em Minas Gerais; Vale do Aço em alerta

Estiagem mais severa em 44 anos aumenta risco de incêndios em Minas Gerais; Vale do Aço em alerta

A prolongada seca que afeta 16 estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, tem favorecido a intensificação dos incêndios em áreas de vegetação. O agravamento da situação é causado por condições climáticas anômalas, estendendo o período de seca e caracterizando a pior estiagem dos últimos 44 anos. A ausência de chuvas, especialmente comum em setembro, está ainda mais acentuada neste ano, com previsões abaixo da média histórica, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

No estado de Minas Gerais, os incêndios florestais tornaram-se frequentes, atingindo várias regiões, incluindo o Vale do Aço. Recentemente, equipes do 11º Batalhão de Ipatinga e do 7º Pelotão de Timóteo atuaram na contenção de um incêndio na zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce, próximo ao distrito de Baixa Verde. Diante do avanço dos focos de incêndio, as autoridades locais emitiram um alerta máximo, intensificando a mobilização de brigadas com escalas especiais para monitorar as áreas de proteção ambiental.

Medidas de Prevenção

Diante da vegetação extremamente seca e do clima árido, a adoção de medidas preventivas é fundamental para mitigar os riscos de incêndios, tanto em áreas urbanas quanto rurais. Nas cidades, é imprescindível que a limpeza de lotes e terrenos seja realizada mecanicamente, evitando o uso de fogo para queima de lixo, uma prática perigosa para a saúde pública e para as áreas verdes adjacentes. No campo, a construção de aceiros – faixas de terra sem vegetação – ao redor das propriedades é uma medida eficaz para controlar a propagação das chamas. A largura dos aceiros deve ser adequada à altura da vegetação, sendo recomendada uma extensão mínima de uma vez e meia essa altura.

Além disso, o uso de fogo está proibido, conforme a legislação ambiental vigente, e infrações podem resultar em sanções previstas na Lei Ambiental e no Código Penal Brasileiro.

Impactos e Conscientização

A proteção das áreas de preservação ambiental é crucial para garantir a sobrevivência da fauna e flora, além de manter o equilíbrio climático, a preservação das nascentes e a integridade dos cursos d’água. A crescente ocorrência de incêndios florestais prejudica diretamente a biodiversidade e agrava as condições climáticas regionais, perpetuando o ciclo de seca e o aumento das temperaturas.

Com a previsão de continuidade do clima seco nos próximos dias, as autoridades reforçam a importância da conscientização popular sobre os perigos das queimadas e incentivam a adoção de práticas que assegurem a preservação ambiental.

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