Apoiadores do ex-presidente se concentraram na tarde deste domingo (14) na Avenida Paulista; ato semelhante foi realizado nem Belo Horizonte
BRASÍLIA – Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentraram na tarde deste domingo (14) na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eles expressaram solidariedade a Donald Trump, que foi alvo de um ataque durante um comício na Pensilvânia no último sábado (13).
Além de xingamentos a Lula, os manifestantes fizeram críticas ao ministro Alexandre de Moraes e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não pautar o impeachment de membros do Supremo. Outro ato semelhante foi realizado na praça da Liberdade, em Belo Horizonte.
Eles também defenderam a anistia para os presos dos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram alvos de depredação, e criticaram as investigações da Polícia Federal que miram Bolsonaro.
Esse foi o segundo ato convocado e promovido pelo recém-criado Movimento Liberdade, que defende pautas da direita e do liberalismo. Entre os representantes do Congresso Nacional estava presente a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Ela discursou em cima de um trio elétrico com um boneco inflável de Lula vestido de presidiário – o pixuleco. Ela entoou coro de: “Fora Lula” e depois os participantes gritaram “Fora Pacheco”.
Bonecos de Olinda do presidente da Argentina, Javier Milei; do candidato republicano, Donald Trump; e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compuseram o cenário. Em determinado momento os participantes começaram a gritar “TrumP vive”.
O republicano foi baleado de forma superficial na orelha direita durante o ato político no último sábado nos EUA. O ataque também resultou na morte de um apoiador de Trump, deixou duas pessoas que participavam do comício gravemente feridas e terminou com a morte do atirador.
O autor dos disparos contra o ex-presidente foi identificado pelas autoridades como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Ele estava em cima de um telhado fora do local onde ocorria o ato político. O FBI agora investiga as motivações do homem.