27/09/2024
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Dia da Doação de Órgãos: documento oficializa vontade de se tornar um doador antes de morrer

Dia da Doação de Órgãos: documento oficializa vontade de se tornar um doador antes de morrer

Dia 27 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, definido por lei para conscientizar a população sobre a importância do ato que pode salvar vidas. A decisão é da família, em momentos difíceis de dor e perda. Mas um documento feito de maneira totalmente on-line pode oficializar a vontade de uma pessoa de doar os próprios órgãos antes de morrer.

Segundo dados do Colégio Notorial do Brasil- Seção Minas Gerais, 895 mineiros já solicitaram a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDE). No Brasil, já são 12 mil pedidos desde abril, quando o documento foi criado.

“No Dia Nacional de Doação de Órgãos, reforçamos a importância desse gesto de solidariedade que pode salvar vidas. A AEDO foi criada justamente para simplificar o processo e garantir que a vontade de ser doador seja expressa de forma segura, gratuita e com plena validade jurídica, assegurando que o desejo de cada pessoa seja respeitado no momento adequado”, afirma Victor de Mello e Moraes, presidente do CNB/MG.

A autorização é gratuita e pode ser solicitada de maneira totalmente on-line pelo site oficial www.aedo.org.br. O documento é consultado via CPF do futuro doador falecido pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde diretamente na Central Nacional de Doadores de Órgãos.

Após a solicitação pelo site, o interessado deve participar de uma sessão de videoconferência para que ele seja identificado e tenha a manifestação de vontade coletada. Por fim, o cidadão e o notário assinam digitalmente a AEDO, que posteriormente ficará disponível para consulta.

A plataforma está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, de qualquer dispositivo com acesso à internet. O cidadão também pode escolher qual órgão deseja doar – medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos.

Os órgãos com as maiores filas de doação no Brasil são rim, seguido por fígado, coração, pulmão e pâncreas

Pela lei, é a família que deve autorizar a doação em caso de morte encefálica, por isso é importante que o doador também converse com parentes e manifeste a eles a sua vontade. Com a AEDO, a manifestação do falecido fica registrada como uma comprovação para apresentar à família no momento do óbito.

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