06/12/2024
10:07

Com respaldo no Cruzeiro, Diniz busca ‘retomada’ após pior início de trabalho na carreira

Com respaldo no Cruzeiro, Diniz busca ‘retomada’ após pior início de trabalho na carreira

Fernando Diniz segue com ‘respaldo’ no Cruzeiro mesmo tendo o pior início de trabalho de sua carreira de treinador. Na Raposa, foram apenas duas vitórias em 11 jogos, com aproveitamento de 30,3%. Realidade que ele precisa tentar mudar já a partir do duelo desta quarta-feira (27), diante do Grêmio, no Mineirão, pela 35ª rodada do Brasileirão.

Diniz começou seu trabalho no Cruzeiro no dia 24 de setembro, após a demissão de Fernando Seabra. Nas 11 partidas da equipe sob seu comando, foram duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas.

E as ‘turbulências’ o tem acompanhado desde o início do trabalho na Toca. A primeira vitória veio somente no sétimo jogo, diante do Lanús, na Argentina, no duelo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana.

Depois, o Cruzeiro só venceu mais uma, ao fazer 2 a 1 no Criciúma, pelo Brasileirão. A situação ficou ainda pior após a perda do título da Sul-Americana, com a derrota de 3 a 1 para o Racing, da Argentina, em Assunção, no Paraguai.

Insatisfeita, a torcida pediu a demissão do treinador, mas a gestão Pedro Lourenço optou por mantê-lo no cargo, até mesmo porque faltam apenas mais quatro partidas para o término da temporada (Grêmio, Red Bull Bragantino, Palmeiras e Juventude).

Nestes quatro jogos, o time terá a ‘obrigação’ de conquistar a vaga à Libertadores. No momento, o Cruzeiro ocupa o sétimo lugar na tabela de classificação, que ainda garante classificação ao principal torneio do continente.

Outras decepções

Até então, o pior início de carreira de Fernando Diniz a frente de uma equipe havia sido no Botafogo de Ribeirão Preto, em 2011, quando teve 36,6% de aproveitamento: em dez jogos, foram três vitórias, dois empates e cinco derrotas.

Nos outros 12 clubes que já dirigiu, Diniz também teve inícios muito conturbados em ao menos outras três oportunidades, quando não conquistou sequer metade dos pontos em jogo nas primeiras onze partidas.

Em 2015, em sua segunda passagem pelo Audax, foram quatro vitórias, quatro empates e três derrotas (48% de aproveitamento).

No ano seguinte, pelo Oeste, o desempenho foi o mesmo: quatro vitórias, quatro empates e três derrotas. Já em 2021, no Vasco, foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas (45,4%).

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