22/11/2024
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Com experiência internacional, Kleberson explica função no América

Com experiência internacional, Kleberson explica função no América

Cargo que vem se tornando comum nos clubes brasileiros, o diretor técnico exerce funções desconhecidas por grande parte dos torcedores, mesmo às vezes sendo ocupado por figuras conhecidas no meio do futebol, como é o caso do América. Campeão mundial com a seleção brasileira, Kleberson serve como um elo dentro do clube.

“Essa é uma função que o América me procurou para desenhar e eu estava querendo exercer aqui no Brasil, por toda a experiência que tive no exterior. Simplesmente, é uma ligação entre jogador, treinador e a diretoria”, disse, ao Charla Podcast, o ex-jogador, que possui licenças para ser técnico e trabalhou nos Estados Unidos.

Ele afirmou que busca ser próximo ao dia a dia dos jogadores. “Tento ficar mais atento às abordagens individuais do jogo. Numa função como essa, normalmente, se fica mais próximo da diretoria, observando os treinamentos de longe. Já eu fico mais em campo. Se observar os treinos do América, estou sempre no gramado, participando, passando uma bola, conversando. A experiência que tenho como jogador facilita a abordagem aos atletas”, explicou.

Hoje com 45 anos, José Kléberson Pereira despontou no Brasil como meio-campista na virada dos anos 2000, pelo Athletico. Em 2002, aos 23 anos, disputou a Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, na qual o Brasil conquistou seu pentacampeonato.

Em 2003, foi vendido ao Manchester United, da Inglaterra, onde foi apresentado com o português Cristiano Ronaldo, vindo do Sporting. Depois, passou por times como Besiktas, Flamengo e Bahia, até se aposentar como atleta em 2017, nos EUA.

Ele afirmou que sua vivência o faz ser melhor compreendido pelos jogadores, especialmente no que diz respeito às instruções do técnico, no caso, de Lisca. “Não entro na questão tática, que é totalmente do treinador. Como participo das reuniões com a comissão técnica e vejo os vídeos, transfiro o meu ponto de vista para o jogador entender o que o treinador está pedindo. Sempre que vou falar, uso exemplos, como: ‘O Van Nisterooy fazia assim, já o Ronaldo, assim’”, concluiu.

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