24/11/2024
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Bolsonaro ironiza erro da PF e afirma: ‘Aguardemos muitas outras correções’

Bolsonaro ironiza erro da PF e afirma: ‘Aguardemos muitas outras correções’

BRASÍLIA – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou em uma rede social após a Polícia Federal (PF) apontar que ele e 11 aliados investigados no inquérito das joias sauditas desviaram US$ 1,2 milhão (equivalente a R$ 6,8 milhões) com a venda de presentes oficiais recebidos durante seu governo.

Bolsonaro ironizou a PF e mencionou que os valores inicialmente divulgados pela corporação, de US$ 4,5 milhões (ou R$ 25 milhões), foram corrigidos horas depois da divulgação do conteúdo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na Caixa Econômica Federal, Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”, declarou o ex-presidente.

Consta no inquérito que: “os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”.

O grupo teria utilizado a estrutura do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) para “legalizar” a incorporação dos bens de alto valor, presenteados por autoridades estrangeiras, ao acervo privado de Jair Bolsonaro.

Entenda a investigação sobre as joias

A PF investiga, desde março de 2023, o suposto desvio de bens de alto valor recebidos por Jair Bolsonaro em viagens internacionais. Os presentes dados por autoridades estrangeiras deveriam ser incorporados ao patrimônio da União, conforme a legislação brasileira.

Além de Bolsonaro, os investigadores decidiram indiciar outros auxiliares do ex-presidente. Entre eles, o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, e os advogados Frederick Wassef e Fabio Wajngarten, além do ex-assessor Marcelo Câmara. O nome do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também consta na lista.

A reportagem de O TEMPO Brasília tentou contato com a defesa do ex-presidente, mas não obteve resposta até o momento. O espaço segue aberto.

 

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