O artesanato mineiro, a tradição do Queijo Minas Artesanal e a cozinha mineira clássica e contemporânea estiveram no centro de uma ação cultural promovida pela Secult (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo), na França.
A iniciativa correu nesta quarta-feira,19, na Embaixada do Brasil, em Paris, onde produtores apresentaram queijos que vêm conquistando prêmios no país e em festivais internacionais.
Além disso, o chef de cozinha Henrique Gilberto mostrou a versatilidade do queijo mineiro na composição de pratos originais que trazem a marca da mineiridade.
Participaram do encontro o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, o secretário Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, os diplomatas Ricardo Neiva Tavares, atual embaixador do Brasil na França, e Paula Alves de Souza, delegada permanente do Brasil na Unesco.
“Quando você é de Minas Gerais, o queijo é parte da sua vida. Temos 30 tipos diferentes de queijo no nosso estado, e comemos 2,2% mais queijo do que qualquer outro brasileiro. Então, é parte de quem nós somos, e também é parte da nossa economia”, declarou o vice-governador, Professor Mateus.
Queijo Minas Artesanal como patrimônio mundial
Neste ano, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal podem ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
A candidatura foi efetivada em março de 2023 e está sendo analisado pela Unesco, que dará o parecer definitivo na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, em dezembro, no Paraguai.
Com o reconhecimento da Unesco, as regiões mineiras produtoras de queijo artesanal se tornarão pontos de atenção ainda maior do público, impulsionando o turismo em níveis nacional e internacional e garantindo o desenvolvimento econômico e sociocultural dessas regiões.