Convidado para o Fórum das Entidades desta segunda-feira (19/08), Frederico Ayres Lima abordou o Impacto da Aperam na região do Vale do Aço, Agenda ESG e Investimentos e futuro
Durante a explanação do Presidente da Aperam South America, Frederico Ayres Lima, foram apresentadas as Unidades de Produção da Aperam, sua visão estratégica de “ser uma empresa sustentavelmente segura, lucrativa, inclusiva e diversa, líder no mercado da América do Sul, em produtos com baixa pegada de carbono, comprometida com um bom clima organizacional e com nossas comunidades e ética nos negócios”, pontuou Frederico.
O presidente destacou ainda o impacto da siderúrgica no Vale do Aço, onde emprega atualmente 2.500 colaboradores diretos apenas em Timóteo. Na Agenda ESG disse que a empresa tem como metas pré-estabelecidas até 2030, reduzir em 25% o consumo de energia, 50% as emissões de CO2, aumentar a recirculação de água, reduzir em 72% as emissões de partículas e aumentar para 97% a reciclagem.
Falou da importância da Fundação Aperam para os municípios por contribuir no desenvolvimento local, integrado e sustentável, visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Ressaltou que a China já é o maior exportador de aço para o Brasil e de muitas de suas cadeias a jusante. “O Brasil precisa de uma estratégia integrada de promoção e defesa comercial da sustentabilidade das cadeias consumidoras de aço“.
Na oportunidade, comentou do Projeto ASA 1500 (Fase 1: HSM + Máquina de Solda), um investimento anunciado em 2022 da ordem de aproximadamente 360 MR$ que tem impactado na atualização tecnológica da laminação a quente com o que existe de mais moderno no mercado. “Esse investimento está proporcionando inovação em processo, aumento do portfólio de produtos, melhor qualidade das BQs e redução de custo. O novo Laminador Steckel é a nossa primeira grande conquista. Os desafios são grandes na curva de ramp up e contamos com o empenho de todos”, reforçou.
Quanto ao mercado brasileiro, Frederico ressaltou que o Brasil tem grandes oportunidades tanto para os aços inoxidáveis quanto para os aços elétricos. “Temos consumo aparente dos aços inoxidáveis e elétricos com alto potencial de crescimento, devido à Evolução do PIB e potencial do consumo per capita do inox, além de projetos específicos para substituir outros materiais além da regulamentação no segmento de transformadores de distribuição e eletrificação automotiva”, justificou.
Apoio a Ternium
Durante a 59ª Reunião da ACVA e ciente do papel dessa iniciativa para o desenvolvimento integrado da Região Metropolitana do Vale do Aço, Edílio Veloso, membro da Agenda e do Conselho de Administração da Usiminas compartilhou sua preocupação em relação a ação da CSN contra a Ternium e da possível inviabilidade de investimentos para a Usiminas. Falou da importância da sociedade defender os interesses da siderúrgica e solicitou apoio das lideranças.
Luciano Araújo, Coordenador da Agenda sugeriu um manifesto que será proposto em nome da Agenda de Convergência, caso todos os membros estejam de acordo. “É uma pauta de grande relevância e impacto, tendo em vista que são mais de 30 mil funcionários envolvidos e, consequentemente, a cadeia produtiva e o desenvolvimento do Vale do Aço”, informou.
