O técnico da Seleção Brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, admitiu uma rixa histórica com o companheiro Bernardinho, treinador do selecionado do Brasil no naipe masculino. Apesar disso, Zé Roberto destacou a admiração pelo companheiro de profissão.
“A gente jogou junto, a gente sempre teve um respeito muito grande pelo outro. Tivemos desavenças e tudo mais, faz parte da vida, mas a gente nunca deixou de se respeitar como pessoas e como profissionais. Acho que essa admiração é muito grande. Ele é um cara que é um padrão, é um ícone”, disse Zé Roberto, em entrevista à CNN.
O ápice do atrito entre Zé Roberto e Bernardinho surgiu depois dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, em 2004, quando o primeiro comentou a possível interferência de “maridos” em sua equipe.
“São dois apaixonados que vem da mesma escola, né? A gente vem da escola Bebeto de Freitas, cada um pensa da sua forma o vôlei, mas são dois técnicos que têm o vôlei na alma. O Bernardo sempre fez grandes trabalhos com time e com seleção, sempre teve grandes resultados”, afirmou Zé Roberto.
“É um privilégio para o vôlei e para o esporte brasileiro ter o Bernardo como treinador. É muito difícil, as pessoas às vezes falam: ‘Mas quanto tempo vocês vão ficar?’. Eu não sei responder. Eu acho que se eu fosse dirigente e o Bernardo estivesse à frente da seleção masculina, eu gostaria que ele continuasse”, acrescentou.
Zé Roberto e Bernardinho não confirmaram a sequência à frente das seleções feminina e masculina de vôlei. Eles devem confirmar o futuro nos próximos meses.
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