O ponteiro Leal, ex-Seleção Brasileira e multicampeão pelo Cruzeiro, foi desligado do Locomotiv Novosibirsk, clube da Rússia. A informação é do site Sport Business. O jogador estava na equipe russa desde 2024. Nas redes sociais, ele prometeu falar a “verdade” do que teria acontecido após polêmica com declaração de treinador.
De acordo com o site russo, o técnico búlgaro Plamen Kostantinov não estava satisfeito com o desempenho do ponteiro. O clube iria decidir pela permanência ou saída do atleta até o fim de 2024. A rescisão foi o caminho tomado.
Leal ficou de fora de alguns confrontos pelo Lokomotiv devido a lesão no ombro. O treinador da equipe citou o problema de saúde, mas não poupou as críticas ao ponteiro em entrevista ao Sport Business.
“Eu ainda não vi o verdadeiro Leal. Resolvemos o problema com o ombro. A questão não está mais no ombro, mas no processo de treinamento. E em sua forma de jogo ideal, que ainda não vimos. Longe do que precisamos. Levamos Leal como um jogador poderoso para os fundamentos ofensivos. Para que ele se mostre no ataque, no saque, no block. Mas ainda não vemos. E vamos ver?”, falou Plamen.
O jogador entrou em quadra no dia 27 de dezembro, quando o Lokomotiv perdeu para o Zenit no tie-break, por 3 sets a 2. O Lokomotiv está em quinto lugar do Campeonato Russo.
Pronunciamento nas redes sociais
Nas redes sociais, Leal publicou um rápido vídeo no story para acalmar os fãs e garantiu que virá a público relatar os acontecimentos que tem vivido na Rússia.
“Eu estou bem, obrigado pelas mensagens. Acho que todos vocês estão querendo saber o que está acontecendo aqui na Rússia, mas infelizmente eu não consigo falar agora. Mas no sábado ou domingo vou falar tudo o que esta acontecendo, a verdade, com certeza. Vocês sabem que não sou de falar, não sou esse tipo de jogador, mas quem me conhece sabe que se estou falando aqui, é porque falo a verdade. Vocês vão saber a verdade do que aconteceu aqui na Rússia”, falou.
Carreira de Leal
Natural de Cuba, o ponteiro de 35 anos construiu carreira vitoriosa no Brasil, com a camisa do Cruzeiro e se tornou o primeiro jogador a se naturalizar brasileiro e defender a Seleção Brasileira de Vôlei.
Em Belo Horizonte, o ponteiro permaneceu por seis anos e viveu o período mais vitorioso da trajetória. Foram 25 títulos, incluindo seis edições do Campeonato Mineiro (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18), três da Supercopa (2015/16, 2016/17 e 2017/18), três da Copa Brasil (2013/14, 2015/16 e 2017/18), quatro do Sul-Americano (2013/14, 2015/16, 2016/17 e 2017/18), cinco da Superliga (2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18) e três do Mundial (2013/14, 2015/16 e 2016/17).
Com a camisa verde e amarela, o ponteiro é campeão da Sul-Americana (2019), da Liga das Nações (2021) e da Copa do Mundo (2019).
Ele disputou os Jogos Olímpicos de Paris em 2024, mas caiu nas quartas de final com a Seleção. Depois da eliminação, o ponteiro anunciou aposentadoria da Amarelinha e se despediu.
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