Qual brasileiro levará a melhor? O confronto entre Trentino e Civitanova, pela semifinal do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei, proporcionará duelo entre dois atletas do Brasil. As equipes medem forças neste sábado (14/12), a partir das 17h, na Arena Sabiazinho, em Uberlândia.
De um lado, a experiência. Do outro, a juventude. Em momentos distintos da carreira, Flávio Gualberto, de 31 anos, e Davi Tenório, de 19, desejam alcançar o topo do mundo.
Flávio Gualberto
Central do Trentino, Flávio já conhece a sensação de levantar a taça do Mundial – pelo Perugia-ITA, em 2022/23 e 2023/24. O mineiro de Pimenta, cidade com pouco mais de oito mil habitantes localizada ao oeste de Minas Gerais, atua na Europa há quatro anos e tem vasta experiência na modalidade.
Ele iniciou a carreira na base do Minas. Na temporada 2012/13, vestiu a camisa do Olympico e jogou a Superliga B. Retornou ao Minas em 2013 e permaneceu até 2019. Depois, assinou contrato com o Sesc. O projeto foi desfeito, e em 2020/21, Flávio recebeu proposta do Zawiercie, da Polônia, para viver a primeira experiência internacional. Nos dois anos posteriores, defendeu o Valentia e o Perugia, ambos da Itália. Na atual temporada, transferiu-se ao Trentino.
Em 2021, ganhou oportunidade na Seleção Brasileira. E representou a equipe nacional em uma edição de Olimpíada pela primeira vez neste ano, em Paris.
Entre as principais conquistas de Flávio estão a Supercopa da Itália (2022/23 e 2023/24), a Copa Italiana (2023/24), a Liga Italiana (2023/24), o Mundial de Clubes (2022/23 e 2023/24), a Copa do Mundo (2019), a Liga das Nações (2021), entre outros.
O central do Trentino projetou o duelo com o Civitanova: “Acredito eu que vai ser um belo espetáculo. São dois dos times mais fortes que estão aqui. Pode ser uma final antecipada”.
Davi Tenório
Central do Civitanova, Davi, por outro lado, dá os primeiros passos. Natural de São Paulo, a jovem promessa iniciou a carreira profissional na Europa por influência do pai, Daniel Mininel, ex-jogador e atual treinador do Club Volei Andorra.
Aos 16 anos, o central chamou atenção do Soria, da Espanha. Lá, ficou por três anos e ganhou visibilidade. Não à toa, transferiu-se ao clube italiano na atual temporada.
Davi não teve oportunidades nos dois primeiros jogos do Mundial, mas entrou em quadra e deu o nome na última rodada da fase de grupos – vitória por 3 a 1 sobre o Al Ahly que valeu vaga na semifinal.
Ele relatou a experiência de atuar no país natal: “A força da família está demais. Muita emoção, muito amor por eles… É a primeira vez jogando no Brasil. Pessoal brasileiro que eu amo muito. Faz muito tempo que eu não venho aqui, é muito legal ver a torcida. Muito tempo jogando na Europa, então nunca havia conseguido ver… É muito diferente do que é lá”.
A notícia Trentino x Civitanova no Mundial de Vôlei terá duelo entre brasileiros foi publicada primeiro no No Ataque por Sofia Cunha