Técnico do América, William Batista não esconde a admiração e confiança pelos jogadores da base. Isso porque ele comandou muitos dos garotos no Sub-20 (de 2019 a 2020) do Coelho. Nesta temporada, o clube optou por fazer contratações pontuais e dar chance e espaço para os mais jovens. A estratégia tem dado certo.
Diante do Cruzeiro, nessa quarta-feira (5/2), seis jogadores vindos da categoria de base foram utilizados por William – Júlio, Rafa Barcelos, Kauã Diniz, Yago Santos, Renato Marques e Adyson. Desses, apenas o zagueiro Júlio e o atacante Renato Marques começaram como titulares. O comandante exaltou o trabalho que tem sido feito com os atletas no dia a dia.
“É um orgulho imenso, porque eu trabalhei com eles dois anos, outros três. O Fred (diretor de futebol) lá atrás, com todo o departamento de base naquela altura, a gente tinha um grande objetivo, que era transformar a mentalidade dos jogadores. E é preciso, durante o processo de formação deles, jogar no limite o tempo todo. Pressionar alto, duelar muito, quando tomar esse pouco de pressão, correr para trás como um animal”, falou.
No início de 2025, o América integrou quatro jogadores da base ao time profissional: lateral-direito Samuel Alves, o lateral-esquerdo Paulinho, o zagueiro Rafa Barcelos e o meio-campista Kauã Diniz. Dessa lista, Samuel Alves é o único que ainda não estreou com a camisa do alviverde.
Utilização da base
Por já conhecer os atletas, William reafirmou o compromisso de seguir dando oportunidade aos jovens, que tem feitos bons jogos. Neste início de temporada, o América fez seis jogos – são três vitórias e três empates. A classificação à semifinal do Mineiro está próxima.
“É saber que o respeito pelo adversário não está em olhar e assistir ele jogar, mas para fazer aquilo que precisa ser feito quando está defendendo. E esses jogadores tiveram isso durante toda a base nos últimos três anos. E aí quando eles enfrentam o que eles enfrentaram, é o habitat natural deles. Para mim é diferente trabalhar com eles porque eu tenho muita confiança prévia. Tudo aquilo que eu vivi com eles. Então acaba não sendo surpresa”, comentou.
Por fim, o treinador deixou recado para o processo de profissionalização da base continue sendo um pilar no América.
“Fica sabedoria para qualquer treinador, seja para mim também, de não analisar qualquer jogador, por eles serem meninos ou por eles serem mais velhos. Acho que é pelo que eles fazem no dia a dia. Gratidão imensa deles performando como eles performaram, sabendo que tem que ter consistência”, finalizou.
A notícia Técnico do América detalha trabalho com a base: ‘Orgulho imenso’ foi publicada primeiro no No Ataque por Izabela Baeta
