(foto: FIVB/Divulgação)
A relação entre Sheilla e Seleção Brasileira Feminina de Vôlei será eterna. A ex-oposta é bicampeã olímpica – Pequim 2008 e Londres 2012 – e uma das maiores atletas brasileiras de todos os tempos. Em entrevista exclusiva ao No Ataque, ela analisou o momento da equipe feminina do Brasil e comentou o futuro da carreira mais de dois anos após a aposentadoria das quadras.
Sheilla fez questão de elogiar o desempenho da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e valorizou a conquista da medalha de bronze. A ex-jogadora ainda afirmou que a mudança de ciclos sempre proporciona renovações. O time de José Roberto Guimarães só volta a competir na Liga das Nações entre junho e julho, na preparação para o Mundial, que será no fim de agosto e início de setembro
“Toda vez que começa um novo ciclo tem renovação. Lógico que tem muitas jogadoras jovens que vão continuar, mas eu acho que, ano passado, com a conquista do bronze… Lógico que muita gente tinha expectativa do ouro, de uma final, mas foi um resultado muito bom. Eu espero que o Brasil sempre cresça, evolua e apareça novas jogadoras para estar sempre no pódio e no primeiro lugar”
Sheilla Castro, bicampeã olímpica
Sheilla se aposentou em agosto de 2022, em evento especial realizado pelo Minas, e, desde então, tem realizado diversos eventos. Mesmo assim, em meio às viagens, a ex-jogadora vai à Arena UniBH para prestigiar o atual elenco minas-tenista. Em uma dessas visitas, a atleta conversou com o No Ataque e deixou o futuro em aberto, mas, claro, com possível relação com o vôlei.
“É difícil falar assim. Eu sempre vou estar de alguma maneira ligada [ao vôlei], acompanhando, porque o vôlei é a minha grande paixão”, afirmou Sheilla.
Sheilla por Minas e Seleção Brasileira Feminina de Vôlei
Sheilla é uma das maiores jogadoras da história do vôlei feminino. Ela encerrou a carreira em 2022 com uma coleção de títulos.
Pelo Minas, ela conquistou a Superliga de 2001/02 e voltou no fim da carreira pra vencer o Sul-Americano de Clubes de 2019/20.
Já pela Seleção Brasileira, além dos ouros olímpicos em 2008 e 2012, Sheilla coleciona três medalhas em mundiais (duas pratas e um bronze), sete ouros em Grand Prix e duas taças da Copa dos Campeões.