21/11/2024
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Quase! Calderano faz história, mas fica sem medalha inédita no tênis de mesa < No Ataque

Hugo Calderano fez a melhor campanha do Brasil no tênis de mesa em Olimpíadas (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Hugo Calderano ficou no quase na Arena Paris Sul 4, neste domingo (4/8). Pressionado pelas arquibancadas, o carioca de 28 anos foi bem, mas perdeu para o anfitrião Félix Lebrun por 4 a 0 e ficou sem o tão sonhado bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Apesar da derrota, Calderano já fez história. Ele superou seu resultado em Tóquio, quando foi eliminado nas quartas de final, e fez a melhor campanha da história do tênis de mesa em Olimpíadas.

Jogo tenso

No primeiro set, Hugo fez jogo pegado e ponto a ponto, recebendo bem o serviço e fazendo valer a posse quando a tinha. No entanto, do meio para o fim, o francês dominou o duelo, com Calderano errando em alguns momentos. Placar aberto para o anfitrião: 1 a 0.

Precisando vencer, Calderano começou perdendo e um pouco mais “desligado”, mas como bom brasileiro, foi buscar e tirou a diferença. Até teve o ponto do set, mas pecou no fim. Melhor para Félix Lebrun, que fechou mais um para abrir 2 a 0 no placar.

No terceiro set, o brasileiro começou bem e dominando o duelo. Bem no jogo, o francês não desencostou no placar em nenhum momento e conseguiu a virada para vencer mais um.

Em solo francês, o anfitrião se sentiu mesmo em casa. No quarto e último set, fez jogo tranquilo, abrindo quatro pontos de diferença. Bem consistente, Félix Lebrun seguiu imprimindo velocidade e contando também com alguns erros do brasileiro.

Hugo Calderano manteve a esperança até o fim. Mas não teve jeito, a medalha de bronze ficou mesmo com o francês.

O ‘tabu’ segue

Hugo Calderano ficou muito perto de quebrar um “tabu”. Nunca um não asiático ou não europeu, entre homens e mulheres, conquistou a medalha olímpica no tênis de mesa. A lista é dominada pela China, que ganhou 61 das 118 medalhas (51,7%) já distribuídas desde Seul 1988.

Depois, aparecem Coreia do Sul (19) e Alemanha (nove). No cômputo geral, asiáticos subiram ao pódio 98 pódios vezes; europeus, 20.

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