(foto: Leandro Couri/EM D.A Press)
Entre os países que ainda não ganharam ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil é que detém maior número de medalhas. Encerrado o sétimo dia do evento, a delegação brasileira soma três pratas e três bronzes, ocupando o 30º lugar no quadro geral.
Todas as nações acima do Brasil na classificação ganharam pelo menos um ouro. Aliás, a medalha dourada é a única obtida até o momento por Argentina, Equador, Eslovênia e Sérvia.
Se a tabela considerasse o número total, independentemente do “peso” do ouro, o Brasil estaria empatado com Alemanha e Holanda. A diferença é que esses países da Europa faturaram dois ouros, duas pratas e dois bronzes.
Alemães e holandeses dividem o 10º lugar. A China lidera o ranking, com 11 ouros, sete pratas e seis bronzes (24). Os Estados Unidos tiveram bom desempenho nesta quinta-feira (1º/8) e saltaram para segundo, com nove ouros, 15 pratas e 13 bronzes (37).
Quantas posições o Brasil pode subir?
Caso conquiste algum ouro nos próximos dias, o Brasil poderá ganhar até 14 posições, saltando do 30º para o 16º lugar. Essa colocação é ocupada pela Hungria, que tem um ouro, duas pratas e um bronze (4).
É esperado que os Estados Unidos e a China impulsionem o número de ouros e disparem na disputa pela liderança. Por outro lado, isso não ocorre nas posições intermediárias do quadro de medalhas, com muitos países “estagnando” na competição.
Por isso, o Brasil ainda tem boas perspectivas de ascensão em Paris. Há expectativas de vitória no surfe (Gabriel Medina), em provas por aparelho na ginástica artística feminina (Rebeca Andrade), no vôlei feminino de quadra, no vôlei feminino de praia (Ana Patrícia e Duda), no skate park (Augusto Akio) e na canoagem (Isaquias Queiroz).
Em Tóquio 2020 (edição realizada em 2021 por causa da pandemia do coronavírus -, o Brasil fechou sua participação em 12º lugar no quadro de medalhas, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes (21).
