(foto: Rafael Assunção/Ag. Paulistão)
O presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, saiu em defesa de Neymar nesta segunda-feira (10/3) após ausência do camisa 10 na derrota do Peixe para o Corinthians por 2 a 1 nesse domingo (9/3) na semifinal do Paulista.
Em entrevista ao programa “Domingo Esportivo”, da Santa Cecília TV, o mandatário garantiu que Neymar, que era um dos jogadores no banco da equipe, não foi poupado para jogar na Seleção Brasileira. O presidente falou que o craque passou por exames na sexta e no sábado, para saber se teria condições de jogo.
“É um dos melhores do mundo e ele, de forma humilde, está com grupo e colaborando. Se ele tivesse a mínima condição estaria em campo. Ele teve treino, trabalho como todos. Houve uma preocupação da comissão técnica. Existem profissionais que acompanham o Neymar, que estão contratados pelo Santos, que acompanham a sua carreira. Tudo que está agregado para que ele tenha o melhor desempenho. Por precaução, nós entendemos que hoje não deveríamos. Não é pensando em seleção brasileira, é porque ele não teria condições de estar”, disse Marcelo Teixeira.
Presidente do Santos relembra 2002
Além disso, o mandatário relembrou a final do Campeonato Brasileiro de 2002, também contra o Corinthians para explicar a ausência de Neymar. Afinal, na ocasião, o meia Diego, que era um dos destaques daquela equipe, entrou em campo machucado e precisou deixar o embate com apenas dois minutos de bola rolando.
“Comentam que ele (Neymar) poderia ser colocado por 30, 20, 15 minutos. Ele não tem condições. Nós tivemos esse exemplo em 2002. Eu ouvi do Diego: “Presidente, eu não vou ficar de fora de jogo. Eu vou, vou contribuir, vou participar e vamos alcançar o título”. Com dois minutos ele saiu de campo porque não tinha condições. Hoje, com os estudos, os exames que são feitos de forma criteriosa, nós averiguamos que o Neymar não tinha condições de jogo”, falou o mandatário, que seguiu.
“Não é porque a comissão técnica, os profissionais exageraram nos treinamentos ou ele foi muito além em cada um dos sete jogos. Não, é porque ele vem num processo de recuperação. Temos que entender isso. Houve uma fatalidade. Num jogo decisivo ele ficou de fora. Faz parte de um contexto. Pode ser que com ele bem o resultado poderia ser outro. Se tivéssemos a chance da semifinal estar sendo decidida em dois jogos, a tendência é do finalista ser outro. São todas hipóteses. Temos que respeitar. O Corinthians teve a melhor campanha, é merecedor de ser finalista também”, finalizou.