Finalistas da Copa Sul-Americana, Cruzeiro e Racing têm em suas salas de troféus a taça da Supercopa Sul-Americana, mais conhecida como Supercopa dos Campeões da Libertadores. O curioso é que o torneio que reunia os maiores times do continente foi extinto pela Conmebol e é hoje apenas uma lembrança positiva na memória dos torcedores.
A Supercopa teve início em 1988 e foi disputada pela última vez em 1997. Com o passar do tempo, a competição perdeu fôlego por contar com ‘membros fixos’ – apenas os campeões da Copa Libertadores – e foi substituída pela Conmebol.
A entidade que administra as competições esportivas na América do Sul criou outros dois torneios: a Mercosul, disputada por clubes de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile, e a Merconorte, com equipes de Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, além de times convidados de Estados Unidos, México e Costa Rica.
Cruzeiro e Racing disputaram duas finais da Supercopa: 1988 e 1992. Na primeira, os argentinos abriram a decisão com vitória por 2 a 1, na Argentina. Na volta, disputada no Mineirão, em Belo Horizonte, o time alviceleste segurou o Cruzeiro, empatou por 1 a 1 e conquistou o título.
Na final da Supercopa de 1992, a Raposa se vingou. Recebeu o Racing no Gigante da Pampulha e aplicou goleada por 4 a 0. Na volta, no Presidente Perón, perdeu por 1 a 0, mas garantiu a taça.
Em 1991, o Cruzeiro venceu outro argentino, o River Plate. O time celeste perdeu a primeira partida da final no Monumental de Núñez, por 2 a 0. O placar dilatado não desanimou a torcida celeste, que lotou o Mineirão e empurrou o time na goleada por 3 a 0.
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