Rafaela Ferreira é o nome dela! A piloto de 19 anos se tornou a primeira mulher a vencer na F4 Brasil, categoria reconhecida pela FIA. A catarinense largou na pole position e fez boa prova, liderando todo o percurso no Autódromo Velocitta, em São Paulo.
A conquista rendeu bons pontos à Rafaela Ferreira para a sequência do Campeonato Brasileiro. Atualmente ela é a terceira colocada, com 77 pontos.
“A sensação é de dever cumprido. Tudo o que aconteceu na primeira corrida, influenciou nesta segunda. Então largamos bem, defendemos a posição e fizemos uma boa relargada após o safety car. Foi muito bom!”
“Na última volta, a missão era levar o carro até a linha de chegada, sem forçar. Eu dedico essa vitória principalmente aos meus pais, que fazem parte disso tudo”, disse a piloto.
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Rafaela Ferreira já é parte da história do automobilismo e vem ganhando espaço a cada ano. Anteriormente, em 2023, ela já havia conquistado o feito de ser a primeira a subir no pódio.
Neste ano, antes da conquista desse sábado (29/6), ela já havia alcançado a marca histórica de conquistar duas vezes a pole position.
Inspiração em Senna
Nascida em Criciúma, Santa Catarina, Rafaela Ferreira começou a se interessar por automobilismo desde cedo, graças à influência da família. Ela é hoje um dos grandes nomes da Fórmula 4 brasileira e está na segunda temporada pela equipe TMG Racing.
Sua maior inspiração? Ayrton Senna. Rafaela conta que, quando começou a correr, seu pai a incentivava mostrando vídeos do piloto brasileiro, principalmente as celebradas corridas na chuva, situações em que Senna se destacava ainda mais.
“Quando eu comecei a correr no kart, lembro que não gostava muito de andar na chuva, então meu pai sempre trazia os vídeos do Ayrton Senna nas corridas, mostrando ele ultrapassando todo mundo. Acabou que o Senna entrou na minha vida”, relata.
Rafaela relembra ainda que, a partir desse incentivo paterno, começou a pesquisar informações sobre a vida e personalidade de Senna. “Eu comecei a buscar mais, a procurar detalhes sobre a vida dele, a assistir a corridas, assistir às entrevistas, e ele acabou se tornando um ídolo. Não só para mim, mas com certeza para todos os jovens.”
“Ele é o maior ídolo hoje do Brasil no automobilismo. Fico muito feliz que um brasileiro andou bem na Fórmula 1 e era uma pessoa muito boa”, disse.
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