21/11/2024
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Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa de final contra Cruzeiro

Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa de final contra Cruzeiro

Mauro Cezar virou torcedor do Racing por causa de final contra Cruzeiro (b)

Apesar de ser brasileiro, o jornalista Mauro Cezar Pereira é torcedor declarado do Racing Club de Avellaneda. Segundo o comentarista, essa paixão surgiu em 1992, quando o clube argentino perdeu a decisão da Supercopa Libertadores para o Cruzeiro.

Curiosamente, as equipes voltarão a se enfrentar em uma final continental daqui três semanas. Racing e Cruzeiro decidem a Copa Sul-Americana no dia 23 de novembro (sábado), a partir das 17h, na Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.

Origem da paixão de Mauro Cezar Pereira pelo Racing

“Comecei a torcer pelo Racing em 1992. Era uma final de Supercopa contra o Cruzeiro. No primeiro jogo, no Mineirão, o Cruzeiro fez 4 a 0. Na volta, só um milagre daria o título ao Racing.Mesmo com uma desvantagem enorme, a torcida da casa não parava de apoiar.”, explicou Mauro Cezar em entrevista à Red Bull em junho de 2019.

“Era absurdo, algo incomum para um time naquela condição. O jogo acabou 1 a 0 para o Racing, mas aquele clima da torcida me chamou atenção. A identificação foi imediata. Desde então torço para o Racing. Sou muito bem recebido na Argentina. Torcedores do clube me reconhecem na rua”, complementou.

No Brasil, Mauro Cezar é torcedor do Flamengo. O jornalista de 61 anos é natural de Niterói, na Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro.

“Não é um problema ter nascido no Brasil e torcer para um time de fora. O local não determina o amor por um time. Sendo daqui ou de qualquer lugar do mundo, o importante é acompanhar, apoiar, na boa e na ruim. Comecei a torcer pro Racing num período em que o clube não ganhava nada. Era pancada atrás de pancada”

Mauro Cezar Pereira, jornalista

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Cruzeiro e Racing se enfrentarão em finais pela terceira vez

Antes da queda para a Série B, em 2019, o pior momento vivido pelo Cruzeiro havia sido nos anos 1980. Com apenas dois títulos mineiros e poucas grandes campanhas, a Raposa ficou muito aquém de satisfazer o torcedor ao longo dessa década.

A única grande final desse período foi em 1988, quando o Cruzeiro decidiu a primeira edição da Supercopa Libertadores. O torneio reunia todos os campeões continentais da América do Sul.

Na decisão, o Cruzeiro perdeu para o Racing, que abriu a série com vitória por 2 a 1 em El Cilindro. Os argentinos se sagraram campeões com empate por 1 a 1 na partida de volta, disputada no Mineirão, em Belo Horizonte.

Quatros anos depois, viria a revanche celeste. A Raposa atropelou o Racing no jogo de ida da final da Supercopa de 1992: goleada acachapante por 4 a 0 no Gigante da Pampulha.

Mesmo com a derrota por 1 a 0 no segundo jogo, em Avellaneda, o Cruzeiro garantiu o bicampeonato consecutivo do torneio. Em 1991, os mineiros haviam levantado o troféu sobre o River Plate, também da Argentina.

  • Retrospecto geral do Cruzeiro contra o Racing: oito vitórias, dois empates e quatro derrotas em 14 partidas

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