Após o empate do Cruzeiro com o Grêmio (1 a 1), nessa quarta-feira (27/11), no Mineirão, o meio-campista Matheus Pereira fez uma análise do momento do clube. De acordo com o jogador de 28 anos, ocorreram algumas situações internas que impactaram o desempenho do time em campo. Ele não quis esclarecer quais aspectos colaboraram para isso.
“A gente tenta entender o que aconteceu, porque os jogadores não mudaram, os jogadores são os mesmos. Quem chegou agregou e está agregando muito bem, é o Matheusinho, é o Kaio Jorge fazendo gol. Então, sim, a gente não sabe, não controla resultado, a gente não controla performance, agora entrega, dedicação, isso aí é tudo controlável. Eu acho que passa um pouco também pela maneira como a gente jogava, que era diferente, então, sim, chegou o Pedrinho, houve algumas entradas, uma direção nova, ideias novas, mentalidade diferente, não que a culpa seja deles, porque quem está lá dentro do campo somos nós, depois houve troca de treinador, então, sim, é igual eu falei, o Cruzeiro está passando por uma reforma”, iniciou.
“No ano passado, a gente estava brigando para não cair, este ano a gente já chegou a uma final internacional, então assim, fizemos um baita primeiro turno, a gente estava lá em cima brigando para poder ser campeão. Infelizmente é o resultado, o resultado a gente não controla. Aconteceram coisas no meio do caminho que talvez podem ter feito com que isso impactasse um pouco, e as pessoas não entendem isso, mas, na minha opinião, acho que algumas coisas que aconteceram impactaram sim”, disse.
Questionado sobre o que fez o time cair de rendimento, Matheus Pereira preferiu não expor questões internas. Ele ainda elogiou o trabalho do técnico Fernando Diniz.
“Algumas coisas que aconteceram, acho que não preciso ficar falando, mas são coisas que não me cabem, são coisas que não me competem. O meu trabalho aqui é me dedicar, fazer o meu melhor pelo clube, entender cada dia mais meus companheiros. Com a chegada do Diniz, o time cresceu muito, evoluiu muito. Até comigo mesmo, ele tem me ajudado muito. A gente até brinca, fala que a gente é uma dupla, porque ele me ajuda muito, conversa muito comigo. Então estou feliz com o que evoluiu, os jogadores estão evoluindo, os jogadores estão crescendo. Infelizmente os resultados não estão acompanhando esse nosso crescimento, mas eu acredito que é questão de tempo, as coisas vão acontecer”, disse.
O armador também falou sobre o processo de adaptação com as chegadas de novos jogadores e da nova gestão, a partir do meio do ano.
“Quando mudo de lugar, eu tenho que me adaptar ao lugar. Eu tenho que entender o lugar, tenho que entender a cultura. Já mudei inúmeras vezes e já tive problemas de adaptação. Talvez a gente tenha esse problema de adaptação, de entendimento, de algumas coisas. Infelizmente os resultados não estão acompanhando porque quando os resultados são favoráveis, muita coisa fica oculta. Então assim, eu já falei inúmeras vezes: quando a gente ganha, no primeiro turno, já tinha muita coisa que eu estava vendo que a gente poderia melhorar e as vitórias escondiam. Infelizmente quando você não ganha as coisas ficam um pouco mais claras. Eu estou falando isso dentro das quatro linhas, tá? Não estou falando fora das quatro linhas. Então, assim, infelizmente o segundo turno não está sendo tão bom. Mas acho que a gente pode acabar o ano da melhor maneira”, finalizou.
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