O lutador estadunidense Bryce Mitchell, de 30 anos, decidiu se manifestar após repercutirem mal declarações antissemitas e homofóbicas dadas por ele no episódio de estreia de seu podcast, publicado no YouTube nessa sexta-feira (31/1).
Atual 13º colocado no ranking peso-pena do UFC, Mitchell elogiou o ditador alemão Adolf Hitler e disseminou teorias conspiratórias contra judeus e pessoas LGBTQIA+.
Por meio das redes sociais, o lutador do UFC se manifestou nesse domingo (2/2), pedindo desculpas.
“Sinto muito se soei insensível. Eu definitivamente não estava tentando ofender ninguém, mas eu sei que ofendi. Sei que muitas pessoas morreram no Holocausto, e isso é um fato. Hitler fez muitas coisas más, eu acho que todos podemos concordar com isso. Eu definitivamente não sou um nazista, e definitivamente não compactuo com nenhuma das perversidades que Hitler cometeu”
Bryce Mitchell, lutador de UFC
O que Bryce Mitchell disse
Em seu podcast, Bryce Mitchell havia elogiado o líder nazista Adolf Hitler.
“Eu honestamente acho que Hitler era uma boa pessoa. Ele lutou por seu país, ele queria purificá-lo expulsando os judeus gananciosos que estavam destruindo seu país, transformando todos eles em gays”, afirmou o atleta.
Em seguida, ele adotou postura homofóbica: “Eles estavam transformando as crianças em gays, estavam transformando as mulheres em gays, transformando os homens em gays. Sabe onde foi a primeira cirurgia transgênero? Aconteceu na Alemanha, antes de Hitler assumir. Sabe os livros que todo mundo faz piada por Hitler ter queimado? Sabe do que se tratava? Livros de gays! Hitler queimou livros de gays. Porque Hitler não queria um monte de gays destruindo sua nação. Eles não conseguem gerar filhos”.
Presidente do UFC se manifesta
Diante da revolta provocada pelas declarações de Mitchell, o presidente do UFC, Dana White, se pronunciou.
O mandatário da maior liga de MMA do mundo decidiu não aplicar qualquer tipo de punição ao lutador por entender que se trata de “liberdade de expressão”.
A decisão de Whtite gerou críticas de outros lutadores e fãs do esporte, que cobraram nas redes sociais uma postura mais rígida da organização.