A Justiça negou, em primeira instância, o pedido do Corinthians para liberar dinheiro bloqueado pelo empresário André Cury. A informação foi divulgada por Perrone e Diego Garcia, colunistas do UOL.
No total, foram bloqueados R$ 9.774.384,91 do time paulista.
“Indefiro [o pedido do Corinthians], uma vez que o valor bloqueado nesta execução já foi transferido para a conta do Juízo e já não pertence à esfera patrimonial do executado”, diz trecho do despacho do juiz Luis Fernando Nardelli.
Em outro processo, Cury pediu à Justiça que decrete intervenção judicial no Corinthians e investigue os dirigentes do clube, possíveis responsáveis pela “situação de insolvência do clube”.
Cury disse que o Corinthians pagou salários recentemente graças a uma liminar que deu acesso ao clube a dinheiro que estava bloqueado em uma conta da Caixa. Ele sugere que pode ter ocorrido fraude no processo.
De acordo com o empresário, o Corinthians “evidencia um quadro de insolvência e deveria sofrer uma intervenção judicial mais drástica, com a decretação de sua falência e a responsabilização de seus gestores por atos fraudulentos e pela situação de insolvência que criaram”.
A defesa de Cury alega que o Corinthians não vem cumprindo o Regime de Centralização de Execuções (RCE) assinado com a Caixa para pagar a dívida com a estatal.
“O Corinthians, ao ceder todas as suas receitas, passadas e futuras, e ao instituir mecanismos para fraudar as execuções judiciais, demonstra claramente um comportamento de má-fé, onde seu intuito foi evitar o cumprimento das obrigações para com seus credores”, diz a defesa do agente, em petição enviada à Justiça.
Inicialmente, a Justiça negou o recurso de Cury, afirmou que as alegações são genéricas e que