Autor do gol que sacramentou a conquista da Copa Libertadores, Júnior Santos escreveu o nome na história do Botafogo. Entretanto, quase um mês depois do título sobre o Atlético, ainda é difícil para o atacante de ter a dimensão da glória alcançada.
“Aos poucos, vai caindo a ficha (de que está na história do Botafogo). É como se eu não acreditasse. É como se eu tivesse assim: ‘Eu vou sonhar a qualquer momento e vou estar lá na Bahia de novo, correndo com jegue, batendo laje’. Você fala: ‘Há sete anos eu estava vendo essa parada na TV. Eu nunca imaginei que estaria no meio”, afirmou, em vídeo da TNT Sports.
No bate-papo, Júnior Santos relembrou a final contra o Galo e o que passou pela cabeça quando Gregore foi expulso com 30 segundos de jogo.
“Eu pensei: ‘Esse jogo é para mim.’ Porque, com um a menos, os caras vão querer atacar a gente. Vamos sofrer, vamos precisar de um jogador que arraste. E eu tenho essa característica. Eu pensei: ‘Se terminar o primeiro tempo 0 a 0 tem chances, no segundo tempo vou entrar’. Aí o Luiz Henrique vai e faz o primeiro gol, quando o Telles faz o segundo… Eu cheguei ao vestiário e falava para os caras: ‘Se a gente ficar, até os 15 minutos, no 2 a 0, a gente vai ser campeão”, declarou o jogador.
“Quando o Atlético-MG fez o gol, eu fiquei sempre pensando: ‘Vou entrar no jogo e quando eu entrar os caras não vão me pegar. Tenho de trombar, tenho de fazer alguma coisa.’ Entro, começo a sentir o jogo. Entrei confiante, queria ir para dentro dos caras”, finalizou.
Júnior Santos marcou gol do título do Botafogo
Júnior marcou, nos últimos insntantes da partida, o gol que sacramentou a vitória do Botafogo por 3 a 1 sobre o Atlético, em 30 de novembro, pela final da Copa da Libertadores.
Antes de o atacante balançar as redes, o Galo, que perdia por 2 a 1, desperdiçou, com o chileno Eduardo Vargas, duas chances claras de empatar o jogo.