O técnico espanhol Pep Guardiola não tem intenção de deixar o Manchester City e declarou neste sábado que está determinado a pôr fim à crise sem precedentes do clube inglês.
Durante a coletiva de imprensa antes da visita ao Leicester, pela 19ª rodada do campeonato inglês, Guardiola disse que quer “inverter a dinâmica”.
O City venceu apenas um dos últimos 13 jogos, um número tão preocupante quanto as nove derrotas sofridas nesse período.
Na 7ª posição da tabela da Premier League, a equipe já está 14 pontos atrás do líder Liverpool, enquanto na Liga dos Campeões ocupa a 22ª posição no momento em que faltam dois jogos para o final da fase de liga, na qual somente os 24 primeiros continuarão na disputa.
“Vou tentar, vou continuar. Às vezes pensamos que uma sequência ruim vai acabar mais rápido ou que será mais fácil deixar para trás, mas às vezes demora mais. Quero estar aqui e, na nossa situação, temos que fazer isso”, disse Guardiola.
A aura vencedora do treinador catalão, que conquistou o título inglês seis vezes nas últimas sete temporadas, ficou abalada após o fraco desempenho da sua equipe. E embora Guardiola tenha renovado seu contrato até 2027, têm surgido dúvidas sobre o seu futuro no Etihad Stadium.
“O maior desafio será dar a volta por cima, mas já fizemos isso antes”, insistiu Guardiola.
O treinador se recusa a procurar desculpas na lista de lesionados (o vencedor da Bola de Ouro, Rodri, Ruben Dias, John Stones, Ederson…) ou na falta de acertos nas finalizações do norueguês Erling Haaland, que perdeu um pênalti contra o Everton e que marcou apenas um gol nos últimos sete jogos.
“Não faz parte da minha educação começar a reclamar e procurar culpados. Essas coisas acontecem. É a vida, é o futebol… Então vamos tentar de novo”, declarou.
“A cada três dias houve jogos e vitórias, vitórias durante vários meses e vários anos. Agora temos que fazer o mesmo”, acrescentou.
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