Após a demissão no Fluminense, Fernando Diniz fez um balanço sobre o momento da carreira em uma coletiva de imprensa, na manhã desta quarta-feira (26). O treinador destacou que precisa descansar um pouco e que ainda não sabe se irá trabalhar no segundo semestre. Corinthians e Athletico-PR são dois dos clubes que têm interesse em contar com o comandante para a sequência da temporada.
O profissional também falou sobre sua passagem pela Seleção Brasileira – de julho de 2023 a janeiro de 2024. Na época, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava a chegada de Carlo Ancelotti, o que não se concretizou. Em seguida, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, optou por trocar o comando do Brasil antes mesmo do período prometido a Diniz e contratou Dorival Júnior.
“Fiquei triste, não esperava (a saída). Era um trabalho difícil de renovação. Fui julgado por seis jogos. Mas tinha muita confiança. Teve momentos de resultados ruins, mas sabia que ia trazer frutos bons, é uma convicção e era compartilhada internamente. A chance de dar certo era inexorável. A Seleção sempre morou em mim. Se um dia tiver que voltar, vai ser natural. Não foi obsessão, nunca tive plano de carreira. Se um dia for para estar lá, vai acontecer”, desabafou Diniz.
Escolhas da CBF e Copa América
Antes da troca, Diniz venceu a Bolívia e o Peru, empatou com a Venezuela e perdeu para Uruguai, Colômbia e Argentina. O desempenho da Seleção não agradou, e o mandatário da entidade preferiu trazer Dorival Júnior para dar sequência ao ciclo visando a Copa do Mundo de 2026. Na disputa da Copa América, o Brasil tropeçou na estreia ao empatar por 0 a 0 com a Costa Rica.
Na próxima rodada, a Seleção mede forças com o Paraguai na sexta-feira (28), às 22h (de Brasília), em Las Vegas. No outro jogo do Grupo B, a Colômbia, que estreou com vitória, encara a Costa Rica, às 19h (de Brasília), em Glendale.