(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Prestes a iniciar a quarta passagem pelo Atlético, o técnico Cuca revelou desejo de permanecer “por muito tempo” no clube mineiro. Com contrato assinado até dezembro de 2026, o paranaense tenta estabelecer novo trabalho de longo prazo no Galo mais de 10 anos após o primeiro capítulo da parceria entre as partes.
A contratação de Cuca foi anunciada pelo Atlético no último domingo (29/12). O acerto encerrou período de incerteza para o Galo, que vinha enfrentando dificuldades na definição de um novo comandante.
Cuca se disse “mexido” pelo convite do Atlético. O treinador de 61 anos ainda revelou ter pedido contrato mais longo à diretoria, na expectativa de que possa realizar o desejo profissional.
“Esse convite do Atlético mexeu comigo. Enxerguei nele a chance de assumir um trabalho logo no início, no lugar que mais conheço, com o que mais me identifiquei e onde alcancei minha maior longevidade. Tem tudo para dar certo”, afirmou em entrevista à Folha.
“Eu pedi [um contrato maior], e a diretoria também entendeu que era um bom caminho. No futebol, ninguém sabe, mas a minha ideia é ficar por muito tempo no Galo, porque é a minha casa. E, quando ficamos um tempinho parados, vem um desejo enorme de trabalhar de novo. Nunca pensei em aposentadoria, estou cheio de fome”, acrescentou.
Cuca também disse ter se preparado durante o período sem trabalhar. Ele havia pedido demissão do Athletico-PR no último 24 de junho e passou o segundo semestre de 2024 sem exercer a profissão.
“Estive presente em muitos jogos, fiz muitas viagens, conheci muitos países neste período. Vi treinos e jogos na Europa, não preciso especificar onde. Foi de forma discreta, mas busquei me modernizar para essa volta”, assegurou.
Cuca e Atlético querem escrever “nova história”
Cuca e Atlético almejam voltar a construir um projeto de longo prazo. Nos últimos anos, o treinador teve dificuldades em engatar trabalhos longevos e abandonou alguns dos clubes que treinou por decisões pessoais.
O último projeto de dois anos de Cuca ocorreu no Shandong Taishan, da China, entre 2015 e 2016. Desde então, o paranaense não permaneceu por mais de uma temporada nos trabalhos que conduziu à frente de Palmeiras, Santos, São Paulo, Atlético (duas vezes), Corinthians e Athletico-PR.
