O técnico Fernando Diniz revelou que teve uma conversa com Pedro Lourenço e Alexandre Mattos sobre o futuro no Cruzeiro. Por causa dessa reunião com o proprietário do clube e o CEO de futebol, a entrevista coletiva após o jogo contra o Betim, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro, começou com mais de 40 minutos de atraso. O treinador prestou esclarecimentos aos gestores sobre o rendimento da equipe no empate por 1 a 1, neste sábado (25/1), diante de mais de 33 mil torcedores no Mineirão.
“A gente teve uma conversa particular. A reunião teve um conteúdo claro, conversamos sobre o time, houve uma cobrança sobre mim. Ela tem que existir, pois os resultados são muito ruins”, afirmou Diniz, sem dar outros detalhes a respeito do que foi falado por Pedrinho e Mattos.
Diante do Betim, o Cruzeiro chegou ao quinto jogo em 2025. Antes, perdeu por 1 a 0 para o Athletic e venceu o Tombense pelo mesmo placar, além dos empates com São Paulo (1 a 1) e Atlético (0 a 0) em amistosos nos Estados Unidos.
Na opinião de Fernando Diniz, o caminho que o Cruzeiro tem para reconquistar a confiança de sua torcida é vencer jogos e campeonatos. Ele admitiu que a pressão está intensificada por causa dos maus resultados no fim de 2024, em que a Raposa perdeu a final da Copa Sul-Americana para o Racing, deixou escapar a vaga no G8 do Brasileirão e ficou fora da Copa Libertadores de 2025. O treinador ainda pediu calma em relação a atletas como Gabigol e Dudu, ambos em fase de adaptação no clube.
“A gente precisa de vitórias. Precisamos ganhar jogos para melhorar. O trabalho neste ano está se iniciando. Chegaram muitos jogadores. O Gabigol está adquirindo forma, o Dudu a mesma coisa. Existem alguns erros que é por causa de tudo isso que está se acumulando. E a gente carrega o histórico do ano passado, já que terminamos mal o campeonato. O carregamento disso traz essa pressão e o torcedor está indócil. É um direito dele”.
Tem que ganhar jogo e campeonato. É a única saída que a gente tem. O torcedor está no direito de vaiar e ficar impaciente. E nós temos que procurar vencer, pois tudo tem um limite.
Fernando Diniz, técnico do Cruzeiro