A torcida do Cruzeiro que testemunhou a derrota por 1 a 0 para o Athletic, no Mané Garrincha, em Brasília, nesta quarta-feira (22/1), pela segunda rodada do Campeonato Mineiro, apontou um culpado. Logo depois que Fabrício Bruno empurrou a bola para a própria rede e fez contra, os adeptos xingaram e vaiaram o técnico Fernando Diniz.
“Ei, Diniz, vai tomar no c*”, ecoou o estádio. O comandante respondeu às reações. Tratou a atitude dos fãs celestes como justa e acrescentou que só vai fazê-los sentir confiança no trabalho com resultados positivos.
“Só com vitória. Não tem outro caminho. Se não ganhar, não tem convencimento para o torcedor. E o torcedor está no direito de vaiar. Tem que ganhar jogos. Ganhar jogo e campeonato. Senão vai ser esse ambiente que tivemos depois que tomou o gol”
Fernando Diniz, técnico do Cruzeiro
À frente da Raposa desde setembro de 2024, Diniz coleciona quatro vitórias, oito empates e sete derrotas, o que configura aproveitamento de 35%. Na atual temporada, são dois empates (São Paulo e Atlético, amistosos), uma vitória (Tombense) e uma derrota (Athletic).
Athletic x Cruzeiro
Diniz admitiu que o Cruzeiro não fez boa partida diante do Athletic. No primeiro tempo, principalmente, o time sofreu defensivamente e não foi capaz de reagir. A segunda etapa foi mais embolada, sem grandes chances, com exceção do gol do Esquadrão de Aço.
Aos 24 minutos, Nathan recebeu bola na lateral esquerda, levantou a cabeça e cruzou. Cássio pulou na tentativa de alcançar a bola e interceptar o lance, mas nada achou. Logo atrás do arqueiro, Fabrício Bruno não conseguiu mudar a direção do corpo e, com a coxa esquerda, colocou a bola no fundo do gol. Na sequência, o Cruzeiro até administrou a posse de bola, mas foi improdutivo e saiu derrotado.
“A gente não fez bom jogo e podia ter jogado melhor. A partir da partida técnica no primeiro tempo, a gente melhorou, criou situações e ofereceu menos transições ao Athletic… Quando voltou para o segundo tempo, estava parecido, com controle, mas não conseguiu fazer o gol… Depois das trocas, tomamos o gol em uma bola parada que a gente ofereceu. Oferecemos muita bola parada. A gente tinha que evitar. Depois, a gente se perdeu como time. Estava tentando resolver de uma maneira muito rápida e acabou criando menos”, analisou o treinador.