(foto: Daniel Duarte / AFP)
O vice-campeonato da Copa Sul-Americana diante do Racing deixou o Cruzeiro com apenas um caminho para disputar a Libertadores de 2025: garantir a classificação por meio do Campeonato Brasileiro. E o técnico Fernando Diniz apontou o que o time deve melhorar para garantir o retorno à competição continental.
Sem disputar o principal torneio da América do Sul desde 2019, o Cruzeiro voltou a uma final sul-americana após 15 anos – foi vice da Libertadores para o Estudiantes em 2009 – e saiu da decisão com a medalha de prata. No sábado (23/11), no estádio La Nueva Olla, em Assunção, capital do Paraguai, a Raposa perdeu por 3 a 1 para o Racing e ficou em segundo na Sul-Americana de 2024.
A partir de agora, a missão do Cruzeiro é garantir uma vaga na Libertadores nas quatro rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. A equipe celeste está em sétimo, com 47 pontos, justamente na última vaga do G7, ou seja, no atual momento, esta indo à segunda fase eliminatória da principal competição continental.
Porém, existe uma disputa por esse sétimo lugar. O Bahia tem 46 pontos, Corinthians e Atlético – que tem um jogo a mais – já somaram 44, e o Vasco conquistou 43.
A expectativa de alguns desses clubes – excluindo o Galo, claro – é que o Botafogo vença a Libertadores diante do clube alvinegro de BH, no próximo sábado (30/11), em Buenos Aires, para abrir mais uma vaga. Isso garantiria a classificação até do oitavo colocado do Brasileiro ao principal torneio sul-americano.
Buscar evolução para ir à Libertadores
E para não sofrer nessas últimas rodadas, o Cruzeiro deve fazer alguns ajustes. Sob comando de Fernando Diniz, a equipe venceu Lanús e Criciúma, empatou com Libertad, Vasco, Bahia e Lanús, e perdeu para Fluminense, Athletico, Flamengo, Corinthians e Racing – duas vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Desta forma, a Raposa tem aproveitamento de 30,3% com o técnico.
Apresentado há exatamente dois meses, Fernando Diniz afirmou, após a derrota para o Racing, que o time deve ter melhores ações na defesa e no ataque, o que se justifica com os números: são apenas nove gols feitos em 11 jogos (média de 0,81 por partida) e 15 sofridos (média de 1,36).
“De uma maneira pragmática, o time tem que marcar melhor, evitar os gols sofridos e aproveitar melhor as chances que a gente tem. Eu acho que a gente tem margem para evoluir para marcar melhor e aproveitar melhor as chances que nós temos”
Fernando Diniz, técnico do Cruzeiro
Jogos restantes do Cruzeiro no Brasileiro
- Cruzeiro x Grêmio – quarta-feira (27/11), às 21h – Mineirão
- Red Bull Bragantino x Cruzeiro – domingo (1/12), às 18h30 – Nabi Abi Chedid
- Cruzeiro x Palmeiras – quarta ou quinta-feira (4 ou 5/12) – Mineirão
- Juventude x Cruzeiro – domingo (8/12) – Alfredo Jaconi
