(foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
O comentarista Carlos Eduardo Eboli detonou a gestão de Pedrinho no Cruzeiro. Durante o programa “Redação SporTV”, nesta segunda-feira (27/1), logo após a demissão de Fernando Diniz, o jornalista criticou as atitudes do dono da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) da equipe celeste e afirmou que ele “toma decisões com fígado”.
Mesmo com o assunto em alta pela saída de Diniz ainda no primeiro mês da temporada de 2025, Carlos Eduardo Eboli fez questão de destacar outras questões para criticar a gestão de Pedrinho. Para ele, a demissão de Fernando Seabra e Diniz – únicos técnicos da era Pedro Lourenço no Cruzeiro – foram pelo mesmo motivo: pressão imediata por resultados após reforçar a equipe.
“Foi o mesmo que a diretoria pensou quando derrubou também o Fernando Seabra: ‘Olha, eu trouxe os reforços. Estão aqui. Utilize bem os reforços e ganhe tudo. E eu quero o resultado’. É uma diretoria, na figura do seu presidente, do seu dono, que é o Pedro Lourenço, é uma diretoria profissional-amadora, profissional-passional, profissional-torcedora”, afirmou o comentarista do Grupo Globo.
Na sequência, Carlos Eduardo Eboli falou sobre a postura de Pedrinho no anúncio das contratações. Na apresentação dos reforços, por exemplo, o dono da SAF do Cruzeiro fez questão de entrar de mão dada com Gabigol no campo do Mineirão.
“Ele [Pedrinho] tem esse comportamento que vem muito da arquibancada do imediatismo, de tomar algumas decisões com fígado e também muita vaidade. A gente viu agora nas apresentações como foi uma pessoa que quis sempre aparecer, estar ali relacionado com a conquista de mercado: ‘Olha aqui, eu trouxe, eu falei, as coisas estão acontecendo’”
Carlos Eduardo Eboli, comentarista do SporTV
Fernando Diniz no Cruzeiro
Contratado em setembro de 2024, Diniz comandou o Cruzeiro em 20 jogos. Foram quatro vitórias, nove empates e sete derrotas nesse período – 35% de aproveitamento.
A pressão sobre Diniz começou no fim de 2024, quando o treinador perdeu o título da Copa Sul-Americana para o Racing. Ele também terminou o Campeonato Brasileiro fora da zona de classificação à Copa Libertadores, o que aumentou a insatisfação dos torcedores.
Neste ano, o Cruzeiro disputou cinco jogos: amistosos contra São Paulo (1 a 1) e Atlético (0 a 0), além das três rodadas iniciais do Estadual, diante de Tombense (1 a 0), Athletic (0 a 1) e Betim (1 a 1).