(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
O ex-atacante do Atlético Alecsandro, de 44 anos, relembrou polêmica do treinador Cuca no Mundial de Clubes de 2013.
O Galo foi superado pelo Raja Casablanca por 3 a 1, em 18 de dezembro daquele ano, no Estádio Stade de Marrakech, em Marrocos, pela semifinal do torneio.
Depois de não conseguir assegurar a vaga para decisão, o Atlético venceu o Guangzhou por 3 a 2, em 21 de dezembro, no Estádio Le Grand Stade, em Marrocos, na disputa pelo terceiro lugar.
O ex-atleta falou sobre o técnico ter fechado saída do clube antes do começo da competição e como isso impactou o elenco alvinegro.
“A gente ficou sabendo lá. Realmente foi bem difícil. Até constrangedor. Ali estava desgastado e aí pegou muito mal. Porque ele está chegando no Mundial e depois desses dois jogos, não vai ser mais treinador do Atlético. Pegou muito mal. Meio que foi inocência do Cuca. Não sei o que aconteceu. Depois o Kalil chegou chateado. Era o título mais importante da história do clube, aí ficou como se ele (Cuca) tivesse dado pouca importância. “Se ganhar, ganhou. Se não ganhar, já estou fora”. Pegou mal neste sentido”, explicou no Charla Podcast.
O ex-camisa 19 do Atlético falou sobre dependência da equipe mineira com Ronaldinho Gaúcho, destacou qualidade da equipe do Raja e reconheceu que os jogadores do Galo não sabiam do refino técnico dos rivais.
“O time do Raja (Casablanca) era muito bom. A gente não conseguiu jogar e o Ronaldo estava voltando de lesão. Ronaldo ainda fez um gol, mas ele não estava 100%. E a gente dependia muito dele. Não tem como esconder. A gente jogava para o Ronaldo. Posso dizer que nosso time era melhor, mas o time deles era muito bom. Era ‘pau a pau’. A gente não tinha esse conhecimento da qualidade do Raja”, adicionou.
Alecsandro no Atlético
Anunciado em dezembro de 2012, Alecsandro teve uma passagem curta, mas vitoriosa pelo Atlético. Também, teve a oportunidade de jogar com o irmão Richarlyson no mesmo clube pela primeira vez na carreira.
Na temporada de 2013, conquistou o Campeonato Mineiro e a Libertadores com o Galo. Vindo do banco de reservas, foi peça importante nas conquistas alvinegras naquele ano. Em janeiro de 2014, se despediu de Minas para defender o Flamengo.
Pelo Galo, foram 50 jogos e 11 gols marcados.
