O jornalista Victor Canedo, torcedor do Fluminense, viveu uma experiência de tensão dentro e fora da Arena MRV, após o confronto entre Atlético e Fluminense (2 a 0), nessa quarta-feira (25/9), na Arena MRV, pelas quartas de final da Copa Libertadores.
Canedo disse que estava acompanhado do pai, de 77 anos, e do sobrinho, de 17. Em participação no canal Tiagol, do apresentador Tiago Leifert, ele elogiou a estrutura da Arena MRV, mas lamentou a ação da Polícia Militar dentro do estádio. Depois da partida, ele e seus familiares precisaram correr para evitar uma possível agressão de torcedores do Atlético.
“Eu tive uma experiência muito decepcionante ontem, nada a ver com o estádio em si, lindo o estádio do Galo, muito legal tê-lo conhecido, ter vivido essa noite, tirando o jogo evidentemente. Foram 3.600 tricolores, é um universo considerável, então tem ali suas 500, 800, mil pessoas dispostas a fazer merda e condicionar o resultado do jogo à civilidade delas. Então, o Fluminense perdeu e os vândalos foram lá e quiseram depredar o estádio do Atlético”, disse.
“Mas tem muita gente de família. Eu fui com meu pai, de 77 anos, e meu sobrinho, de 17. Eu fiquei muito triste de não só ter testemunhado algumas dessas cenas, como também o tratamento da polícia, que usou gás de pimenta como se fosse água, né? Eu até filmei, está nos meus stories ali, infelizmente muita gente paga por estar num lugar errado na hora errada”.
“O cara que é inocente, e está sentado a 10 metros do cara que quer provocar alguém, vai apanhar. É por isso que acho que estava no lugar errado, na hora errada, porque infelizmente eu acho que a polícia também não tem capacidade para diferenciar, então é truculência para todos os lados. E, ainda na saída do estádio, uma experiência muito ruim para conseguir Uber, transporte, táxi e é um bairro um pouco escuro, de ruelas, a torcida visitante teve que caminhar até BR-040”, acrescentou.
Depois de sair da Arena MRV, Canedo disse que encontrou um grupo de atleticanos que queria agredir torcedores do Fluminense.
“Eu me deparei com 10 membros de alguma organizada do Atlético que provavelmente já tinham visto as imagens de torcida do Flu depredando e foram tentar fazer justiça com as próprias mãos, com pedaços de pau, ameaçando bater em qualquer torcedor tricolor que estava pela frente. Então foi muito ruim, imagina: o meu pai se deparou ali e achou que poderia resolver no diálogo, eu falei: ‘pai, p****’. Simplesmente todo mundo gritando: ‘sai correndo’. Então, foram segundos de tensão que me deixaram bastante chateado”, acrescentou.
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