24/11/2024
19:02

apesar de derrapada, Praia Clube vence o Brasília e segue invicto na Superliga Feminina < No Ataque

Payton Caffrey, ponteira do Praia Clube, comemorando ponto diante do Brasília, pela segunda rodada da Superliga Feminina de Vôlei (foto: Eliezer Esportes/Praia Clube)

Em casa e na Superliga Feminina de Vôlei, o Praia Clube segue 100%. Nesta segunda-feira (28/10), as aurinegras receberam o Brasília no Centro de Treinamentos da Prefeitura de Uberlândia, pela segunda rodada do torneio nacional, e, apesar de derrapada na terceira etapa, triunfaram por 3 sets a 1 (25/14, 25/19, 23/25 e 25/23).

O Praia Clube lidera a tabela de classificação da Superliga, com nove pontos – três vitórias. Assim como o Brusque, as aurinegras têm um jogo a mais que os demais times. O Brasília, por sua vez, aparece em 10º – duas derrotas em duas partidas.

Nos dois primeiros sets, as mandantes não tiveram dificuldades, impuseram o ritmo desde o primeiro ponto e sobraram. Mais uma vez, a distribuição de bolas por Macris fez a diferença, assim como as atuações de Caffrey, Gattaz e Adenízia. Depois de duas etapas avassaladoras, o torcedor não esperava o desdobrar da terceira.

O Brasília entrou na terceira parcial para o tudo ou nada, abriu vantagem não anteriormente construída e deu trabalho. Contou com erros fundamentais das adversárias, que desperdiçaram contra-ataques importantes, para triunfar e dar fim à invencibilidade praiana em relação a sets – o Praia não havia perdido nenhum na competição. Posteriormente, as aurinegras fizeram o quarto set ser o último. Em jogo parelho, apresentaram a força do coletivo e venceram.

Maior pontuadora (20) da partida, Caffrey recebeu o prêmio Viva Vôlei de melhor em quadra.

Próximos jogos

O Praia Clube volta a entrar em quadra neste sábado (2/10), às 18h30, contra o Maringá, no Ginásio de Esportes Chico Neto, pela terceira rodada da Superliga Feminina de Vôlei

O Brasília terá uma semana de descanso e treino. O próximo compromisso, também pela terceira rodada, está marcado para 4 de novembro (segunda-feira), quando recebe o Minas no Sesi Taguatinga, às 18h30.

Praia Clube x Brasília

Técnico do Praia Clube, Marcos Miranda escalou Macris, Adenízia, Maiara Basso, Carol Gattaz, Caffrey, Pri Souza e Natinha. Spencer Lee, comandante do Brasília, que, inclusive, já esteve à frente das rivais, entrou com Geovanna, Ana Medina, Lívia, Marina Sioto, Kate, Nayara e Vitória.

Diante da torcida, o Praia não poupou energia no início do jogo. Muito acionadas por Macris, Caffrey e Gattaz foram as responsáveis pela maioria dos pontos da equipe. Diferentemente dos outros jogos, o bloqueio praiano funcionou mais – mesmo que só para abafar. A eficiência do ataque deu rosto à parcial. Vitória das mandantes, sem dificuldades, por 25 a 14.

O Brasília deu trabalho no primeiro terço da segunda parcial. Rapidamente, o Praia se impôs e abriu vantagem confortável – tanto é que, no fim, quando as adversárias cresceram, apenas reduziram a distância. Destaque para o bloqueio. No meio de rede, Adenízia se fez presente. Caffrey seguiu em alto nível e desceu o braço para marcar o último ponto da parcial: 25 a 19.

As visitantes foram para o tudo ou nada. Em certa altura do terceiro set, assumiram a liderança do placar, com quatros pontos de vantagem, pela primeira vez em todo o duelo. Por certo momento, o Praia se mostrou abatido, mas buscou o resultado. Depois, com bloqueio ‘gigante’ de Adenízia, virou.

Para a frustração dos torcedores presentes, o Brasília voltou a liderar e recuperou a vantagem – 22 a 20. Nesse momento, Marcos Miranda mexeu no time pela primeira vez. Com a intenção de aprimorar o passe, sacou Pri Souza e acionou Suelen. Não foi como ele esperava. As adversárias, superiores no ataque, chegaram ao set point. Ao som de ‘vamos virar, Praia’, fecharam por 25 a 23 e calaram o ginásio. Em resumo, o conjunto praiano não funcionou. Caffrey, que, até então, somava 16 pontos, não virou uma bola.

O Brasília seguiu enérgico no quarto set e assumiu a liderança do placar. No entanto, o Praia, com a formação inicial, virou. Mas se engana quem pensou que disparou. A partir de então, as equipes fizeram parcial parelha. Ju Carrijo, ex-Brasília, entrou em quadra pela primeira vez para sacar e logo a deixou. Suelen retornou. Mais consistente coletivamente, as mandantes venceram por 25 a 23.

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