21/11/2024
19:47

Ana Thaís vai aos prantos com classificação da Seleção à final < No Ataque

Ana Thaís Matos, comentarista da Globo (foto: Reprodução)

A classificação emocionante da Seleção Brasileira feminina à final dos Jogos Olímpicos de Paris levou a comentarista Ana Thaís Matos aos prantos. A jornalista da Globo não se segurou e chorou ao vivo, depois do apito final do jogo. O Brasil venceu a favorita e atual campeã do mundo, Espanha, e retornou à decisão após 16 anos.

Em dia inspirado e efetivo, o Brasil abriu 3 a 0 sobre a Espanha. A atuação acima da média não espaço para a Espanha, que chegou a diminuir. A Seleção, contudo, ampliou – e se deu ao luxo de levar mais um, mas sem colocar a classificação em apuros: 4 a 2.

Na transmissão da Globo, composta apenas por mulheres, a emoção tomou conta. A comentarista Ana Thaís foi às lágrimas e não se conteve na comemoração. Com o avanço à final, a Seleção garantiu ao menos a medalha de prata.

“Eu sonhei muito em comentar esse momento. E a gente esta em uma final olímpica. Não tem nada, nem ninguém, que me tire esse sentimento de olhar essas mulheres. Eu sou fã delas, eu existo porque elas existem. Estou sem saber me comportar, não tenho decoro nesse momento, porque estou de fato muito emocionada”

Ana Thaís, comentarista da Globo

Com a conquista, o Brasil despachou a Espanha para casa. A Seleção vai decidir a cor da medalha contra os Estados Unidos, no sábado (10/8), às 12h (de Brasília).

Trajetória até a final

Para chegar à semifinal, o Brasil sofreu. Na etapa classificatória, derrotou a Nigéria por 1 a 0 – e contou com plena atuação de Lorena para somar os três pontos. No jogo seguinte, perdeu para o Japão por 2 a 1 – virada quase traumática, já nos acréscimos do segundo tempo, quando parecia não ter tempo para mais nada. Depois, o favoritismo da Espanha se confirmou, e a Seleção Brasileira saiu de campo derrotada mais uma vez, por 2 a 0.

No fim, precisou da sorte para avançar ao mata-mata na oitava colocação geral, a última vaga. Ali, sabia que enfrentaria pedreira nas quartas de final. E veio a França, anfitriã e dona da melhor campanha. Sobrou raça, estrelismo de Lorena e espírito de equipe para, aos 36 minutos da etapa final, Gabi Portilho escapar em uma das poucas chances do Brasil e fazer o único gol da partida.

Pelo chaveamento, a Seleção Brasileira sabia que reencontraria a Espanha. Apesar das probabilidades, o time, embalado, acreditou que era possível. 

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