A polícia argentina está colocando em prática operação especial no Obelisco, na Plaza de Mayo e no Congreso, cartões postais da região central de Buenos Aires, para tentar impedir que torcedores de River Plate e Atlético permaneçam na mesma área nas horas que antecedem a partida de volta das semifinais da Copa Libertadores, que será disputada nesta terça-feira (29/10), a partir das 21h30, no Estádio Monumental de Núñez.
Policiais revelaram ao No Ataque que, quando adeptos vestidos com as camisas dos times ficam próximos, a orientação é intervir e direcioná-los para caminhos diferentes, separando-os.
No entanto, evitar que torcedores de River e Atlético se cruzem é praticamente impossível: caminhando pelas ruas centrais da capital argentina, a reportagem conseguiu observar vários “Millionarios” e atleticanos se “esbarrando”. A convivência entre os adversários, por enquanto, tem sido pacífica – não houve registro de brigas até a publicação desta matéria.
Atenção dividida
A polícia argentina está dividindo as atenções entre os torcedores de River e Atlético e um protesto de grandes proporções no Centro de Buenos Aires, contra demissões em massa na esfera pública. Nesta quarta-feira (30/10), haverá greve geral, que já provocou cancelamentos e remanejamentos de diversos vôos.
River Plate x Atlético no Monumental de Núñez
O Atlético vai a campo com ampla vantagem construída na partida de ida: na terça-feira passada (22/10), o alvinegro goleou o River Plate por 3 a 0, com dois gols do centroavante Deyverson e um gol do atacante Paulinho.
O Galo, portanto, se classifica para a grande final da Copa Libertadores com vitória, empate ou derrota por até dois gols de diferença na partida desta terça, no Monumental. Já o River precisa, no mínimo, ganhar por três gols de diferença para manter-se vivo – nesse caso, a decisão do confronto iria para os pênaltis. Para avançar no tempo normal, o gigante argentino tem que derrotar o Atlético por quatro ou mais gols de diferença.