Rapper Sean Diddy é alvo de acusações graves envolvendo festas sexuais com uso de drogas e coerção
Sean Diddy Combs foi preso em Nova York na terça-feira (17/9), acusado de tráfico sexual, promoção da prostituição e associação criminosa. O rapper, conhecido por sua carreira na música e no entretenimento, também enfrenta diversas ações civis que o descrevem como um “predador sexual violento”. A acusação criminal, com 14 páginas, detalha que Combs supostamente comandava eventos chamados “freak-offs”, maratonas sexuais envolvendo prostitutas e drogas.
Esses eventos, segundo o documento, eram filmados como uma forma de garantir o silêncio das vítimas. Durante as “freak-offs”, os participantes ficavam debilitados, ao ponto de precisarem de medicamentos para se recuperarem. A promotora Emily A. Johnson classificou esses encontros como “inerentemente perigosos”.
Uma das principais testemunhas no processo é Casandra Ventura, ex-namorada de Combs, que afirmou ter sido forçada a participar desses eventos e a seguir instruções explícitas, enquanto o rapper filmava e manipulava o ambiente.
Combs se declarou inocente, negando que as práticas envolvessem coerção ou agressão sexual. Seu advogado, Marc Agnifilo, argumentou que, embora os encontros fossem incomuns, não constituíam tráfico sexual, já que, segundo ele, as pessoas envolvidas teriam consentido com as atividades.
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