Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, tem gerado controvérsia com suas declarações e postura durante a campanha. Em entrevista nesta quarta-feira (25), Marçal defendeu o uso da violência como estratégia de campanha, citando a falta de tempo de propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio como um motivo para suas atitudes. Ele também manteve críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a quem se referiu com o apelido “goiabinha”, e defendeu a criação de áreas específicas para eventos de “pancadões” como uma solução para os bailes funk que incomodam moradores da cidade.
Afirmando que o período eleitoral é “um tempo de guerra”, Marçal justificou sua postura agressiva como uma resposta à desigualdade de recursos de campanha, já que, segundo ele, seus adversários gastam milhões em propaganda. Ele também reiterou o uso de apelidos pejorativos para se referir a outros candidatos e não demonstrou arrependimento por seu comportamento em debates recentes, nos quais foi expulso e envolvido em brigas.
O candidato também propôs a implementação de “inteligência emocional” nas escolas públicas e nas empresas da cidade, como parte de seu plano para melhorar a convivência social. Quanto aos eventos de pancadões, Marçal prometeu criar espaços específicos para a realização desses eventos, embora não tenha detalhado como a medida seria implementada.
Marçal tem um histórico polêmico, com uma candidatura anterior à Presidência da República que foi barrada pelo TSE. Ele é empresário, autointitulado coach de desenvolvimento pessoal e já declarou patrimônio que varia entre R$ 169 milhões e R$ 193 milhões.
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