14/11/2024
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Instituto de Agropecuária de MG descarta risco de ‘doença da vaca louca’ no estado

Órgão afirma que não há investigações em andamento sobre a ‘doença da vaca louca’ e que o risco é considerado insignificante pela Organização Mundial de Saúde Animal

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) garantiu, nesta terça-feira (12), que não há suspeitas ou investigações sobre a ocorrência de Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como ‘doença da vaca louca’, em Minas Gerais. De acordo com o IMA, o Brasil nunca registrou casos clássicos de EEB e, portanto, a possibilidade de contaminação é considerada insignificante pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

A preocupação surgiu após a internação de um paciente em Caratinga, na Zona da Mata, com suspeita de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), uma condição neurológica que, em sua forma variante (vDCJ), pode estar associada ao consumo de carne de bovinos infectados com EEB. No entanto, o governo estadual afirmou que o caso em questão não está relacionado a essa variante, pois se trata de uma manifestação esporádica da DCJ, que não é transmissível nem relacionada à ingestão de carne contaminada.

A forma esporádica da DCJ, que representa 85% dos casos, costuma afetar pessoas entre 55 e 70 anos e é caracterizada por sintomas como perda de memória e tremores. Já a variante vDCJ, que pode ser contraída por meio de carne contaminada, geralmente atinge pessoas jovens e provoca sintomas como agitação e perda de sentidos.

O IMA reforçou que a situação sanitária do estado, somada às medidas preventivas adotadas, torna mínima a chance de ocorrência de EEB em Minas Gerais. A Secretaria de Estado de Saúde de MG segue monitorando o caso por meio de seu Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas).

Foto destaque: reprodução/pixabay

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