18/09/2024
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‘Espero ter lavado a alma de milhões de pessoas’ » Portal MaisVip

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Datena (PSDB) afirmou que não se arrepende do gesto em Marçal após debate e acusou adversário de falta de caráter e ameaça à cidade de São Paulo

Após protagonizar um episódio polêmico no debate deste domingo (15), José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, afirmou que não se arrepende de ter arremessado uma cadeira contra seu adversário, Pablo Marçal (PRTB). Em nota divulgada nesta segunda-feira (16), Datena justificou o ato como uma resposta às agressões verbais e morais que ele e sua família sofreram por parte de Marçal. Segundo o apresentador, seu adversário teria “ferido sua honra” ao fazer acusações falsas, e que o gesto extremo foi uma forma de expressar sua indignação.

Datena, que reconheceu o erro mas reforçou que não se arrepende, acusou Marçal de ser uma ameaça à cidade de São Paulo, mencionando que o ex-coach tem demonstrado falta de caráter em várias ocasiões. O tucano afirmou que, apesar de não defender o uso da violência, o ato foi necessário diante do comportamento de seu oponente, que, segundo ele, afronta as pessoas com desrespeito.

O candidato concluiu dizendo que espera ter representado o sentimento de milhões de pessoas que estariam insatisfeitas com a forma como Marçal trata a cidade, prometendo continuar a disputa para defender São Paulo e sua democracia.

Confira a nota de Datena sobre a cadeirada em Marçal na íntegra:

“Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem. Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.

Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto. Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.

As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população”.

Foto destaque: Reprodução/

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