11/11/2024
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Comitês discutem ações e diretrizes para a ampliação da educação ambiental na região

Comitês discutem ações e diretrizes para a ampliação da educação ambiental na região

Com o objetivo de fortalecer as iniciativas voltadas para a educação ambiental, os Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce realizam, nesta quarta (9) e quinta-feira (10), a 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental. O evento é realizado no auditório da Unileste, em Coronel Fabriciano. A Oficina é voltada aos membros das câmaras técnicas e grupos de trabalho especializados, além da diretoria dos CBHs. A expectativa é reunir mais de 40 participantes.

A Educação Ambiental sempre foi um dos pilares dos Comitês da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O Objetivo é apresentar as ações já desenvolvidas na bacia e, a partir daí, definir estratégias para e construir diretrizes para fortalecimento e integração das iniciativas já existentes. A programação envolve discussões e apresentações dos grupos de trabalho, ações e desafios do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH Doce).

“Nós estamos aqui num momento histórico para o nosso Comitê, porque essa temática educação ambiental já está sendo discutida há um bom tempo nos Comitês e no Comitê do Rio Doce, e discutindo formas da gente avançar para desenvolver a educação ambiental. No âmbito do Comitê, a gente propôs uma imersão, uma oficina, para que a gente pudesse, de forma focada, produzir uma estratégia para desenvolver a educação ambiental. Nós temos o nosso plano de bacia recém-reavaliado, recém-formulado, onde a gente implementou também o enquadramento, que é o último instrumento que faltava para a nossa dinâmica. Nós somos o primeiro Comitê Federal a ter todos os instrumentos aprovados, para que a gente possa agora implementá-los. A educação ambiental já há algum tempo estava no nosso radar, mas a gente não conseguia efetivar. A oficina tem muito esse cunho de uma ampla discussão. Nós somos um comitê integrado, nós temos aqui não só o comitê do Doce, mas também outros seis comitês de rios afluentes. De forma integrada, a gente quer sair daqui com uma estratégia de como realizar a educação ambiental. Para quem? O que falar? Como fazer? Quando fazer? O que gastar? Então, a gente está aqui para uma ampla discussão para sair daqui com alguns encaminhamentos”, afirma Senise Rocha, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Na oficina foram apresentadas as ações já desenvolvidas na Bacia e, a partir daí, serão definidas estratégias para construir diretrizes para fortalecimento e integração das iniciativas já existentes. A programação envolve discussões e apresentações dos grupos de trabalho, ações e desafios do plano integrado de recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

“Nós queremos que esses grupos possam produzir informações que vão depois colaborar com essa estratégia. O fato da gente distribuir é uma forma de a gente otimizar o nosso tempo aqui, porque as pessoas que estão aqui, conhecem bem o território. Elas é que fazem, de fato, a gestão de recursos hídricos nas bacias hidrográficas, conhecem a forma de se fazer educação ambiental, para quem fazer, e essas respostas vão vir a partir desses grupos. A gente quer aqui ter um panorama a partir da contribuição dessas pessoas que estão próximas do rio, que têm contato com o produtor rural, com os pescadores, com as prefeituras. Aqui a gente tem o que a gente chama de capilaridade da gestão”, conclui Senisi.

O analista ambiental do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), Eduardo Araújo, foi um dos palestrantes do evento e falou à Itatiaia sobre o tema abordado.

“Bem, o tema é de suma importância no Brasil: Educação ambiental e capacitação. Estão dentro da base dos comitês de bacias e da política nacional de educação de recursos hídricos, tanto que o Conselho Nacional de Recursos Hídricos criou uma resolução para tratar de diretrizes para a educação ambiental, comunicação e mobilização social na gestão de recursos hídricos. Nós temos a educação e a capacitação como um piloto, uma ponta de orientação, um norte para a implementação da gestão de recursos hídricos”, resumiu.

A 1ª Oficina Integrada de Capacitação e Educação Ambiental dos Comitês da Bacia do Rio Doce conta com o apoio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste) e da Entidade Delegatária e Equiparada às funções de Agência de Água da Bacia do Rio Doce (Agedoce).

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