Das mortes causada pela chuva na cidade de Ipatinga, no Vale do Aço durante a madrugada deste domingo (12), duas pessoas são da mesma família e morreram soterradas e outras três estão são procuradas, de acordo com o Secretário de Governo, Everton Campos. A prefeitura da cidade decretou situação de emergência, devido as fortes chuvas. Ao todo, cinco pessoas morreram.
Corpos encontrados:
- Entre os mortos, duas pessoas são da mesma família. Elas estavam em uma casa que desabou na rua Turim, onde equipes do Corpo de Bombeiros procuram por mais três da família que foram soterradas.
- Na rua Boston, uma vítima do sexo masculino, de oito anos foi encontrada pelas equipes dos bombeiros.
- Na rua Tucanuçu, uma mulher, de 70 anos também morreu.
- Rua Salomão, há o óbito de um homem, de 30 anos.
De acordo com o prefeito Gustavo Nunes, choveu cerca de 80 milímetros em menos de uma hora em diversas áreas do município, conforme constam dos relatórios da Defesa Civil Estadual.
Em decorrência da intensidade das chuvas, houve desmoronamentos em trechos de vias públicas, alagamentos em diversas ruas e bairros da cidade. A Unidade de Pronto Atendimento – UPA, também ficou alagada. Conforme os militares, houve 58 acionamentos referentes à chuva intensa que atingiu Ipatinga entre a noite desse sábado (11) e a manhã deste domingo (12).
Em alguns bairros, as fortes chuvas resultaram no deslocamento de taludes, encostas, enxurrada, episódios de desmoronamento, desabamento e deslizamentos de terras gerando interdição de imóveis particulares. Ainda de acordo com o prefeito, uma tromba d’água atingiu Ipatinga.
Prefeitura decretou situação de emergência
A Prefeitura de Ipatinga, na região do Vale do Aço de Minas Gerais, decretou situação de emergência neste domingo (12), um dia depois a chuva que causou mortes e destruição em diferentes bairros da cidade. Cinco pessoas morreram, entre elas uma criança de 8 anos, e outras três estão soterradas.
Na cidade há previsão de grandes volumes de chuvas para os próximos dias, o que ocasionará em mais riscos, segundo a prefeitura. “Considerando que a situação de danos pela sua extensão, montante e potencial de risco se caracteriza como estado de emergência, vez que não apenas proporciona alteração intensa e grave das condições de normalidade na cidade e o atendimento pelo serviço público em geral, como também pela iminente possibilidade da ocorrência de um desastre, comprometendo a capacidade de resposta do Município”, disse uma nota publicada pelo diário oficial.
