Avó, de 60 anos, neto, de 17, e amigo do neto, também, de 17 anos, estão entubados e o estado de saúde da mulher é considerado mais grave. Máquina de lavar destruída após incêndio em Governador Valadares
Natanael Jonathas/Inter TV dos Vales
“Eu estava dormindo. O fogo pegou na minha porta e ela começou a gritar pra eu sair. Foi quando eu peguei essa coberta, molhei no balde de água que estava na pia, joguei no fogo que abaixou e eu consegui sair com o meu filho. o
Continuam internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Municipal de Governador Valadares, as três vítimas do incêndio que atingiu uma casa no bairro Santa Rita, na noite de segunda-feira (2).
Guilherme Vitor de Souza Amaral, de 17 anos, o amigo dele Pablicio Rodrigues de Lima também, de 17, e a avó de Guilherme, Genair Alves de Souza, de 60, estão entubados e, segundo o boletim médico a idosa segue em estado mais crítico, com ferimentos nas costas e nos braços.
Ela passa por procedimentos médicos na manhã desta quarta-feira (4). Um novo boletim será divulgado durante a tarde informando o quadro clínico dos três.
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O Corpo de Bombeiros informou que, ao chegar no imóvel, várias pessoas tentavam apagar as chamas usando mangueiras. Os militares ouviram gritos de socorro das três vítimas, encontradas deitadas no chão nos fundos da casa, em um cômodo incendiado.
Além das vítimas, os bombeiros também resgataram três filhotes de cachorro que estavam acuados debaixo do tanque.
“Um trabalho extremamente difícil, uma temperatura muito alta. A gente chegou o fogo tomava conta do ambiente, a fumaça saía bem escura no teto, a gente teve que entrar abaixado, para fazer o resgate das vítimas. Uma situação bem complexa. Dois militares ficaram exaustos e tiveram que fazer reposição de líquido no hospital. Apesar da dificuldade e complexidade, a gente conseguiu resgatar as três vítimas com vida; conseguimos reagatar também três cachorros que estavam acuados nos fundos, explicou o sargento Levy Rocha.
O SAMU prestou os primeiros socorros aos três que estavam conscientes, mas com falas desconexas por causa das fumaças que inalaram.
Uma mulher, que também mora na casa com o filho, de 10 anos, disse que estava no imóvel, quando o fogo começou. Ela contou que as chamas surgiram no chão e rapidamente tomou grandes proporções.
“Eu estava dormindo. O fogo pegou na minha porta e ela começou a gritar pra eu sair. Foi quando eu peguei essa coberta, molhei no balde de água que estava na pia, joguei no fogo que abaixou e eu consegui sair com o meu filho para pedir ajuda”, contou Angélica.
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No imóvel funcionam um bazar e uma lanchonete. Os militares informaram que não foi possível descobrir como o fogo começou.
Devido aos estragos e risco de desabamento, a Polícia Civil vai enviar uma equipe da perícia para avaliar a estrutura.
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