TIMÓTEO – “Estrada da Vergonha e do desrespeito”. São estes os adjetivos adequados para definir a falta de manutenção num considerável trecho da LMG-425 entre Timóteo e Cava Grande, na Região Metropolitana do Vale do Aço. Buracos aumentam perigosamente após cada chuva e tornam perigosas as viagens. Os trechos mencionados na reportagem estão nos municípios de Jaguaraçu e Marliéria.
Vários motoristas ficam pelo caminho. Como as autoridades responsáveis não fazem a manutenção mínima de pelo menos tapar os buracos, resta apenas a solidariedade dos poucos que param para socorrer aqueles que ficam pelo caminho. Até quando? Quantas pessoas precisam morrer o sofrerem graves sequelas em acidentes causados pelas crateras escondidas sob a água das chuvas? Quantos prejuízos mais os motoristas necessitam contabilizar?
Está cada vez mais comum ver famílias no acostamento com os carros quebrados e caminhões fazendo zig-zag para escapar da buraqueira. Vários vídeos, fotos e reportagens do JBN foram produzidas mostrando a dificuldade de direção onde o acostamento tornou-se mais seguro que a própria rodovia. Claro que este cenário não é nenhuma novidade porque todos os anos a situação se repete.
Viajar nesta estrada, principalmente no período noturno, é muito perigoso porque o trecho está intransitável. Passou da hora das autoridades se mobilizarem na busca de uma solução conjunta que proteja seus cidadãos. Com a palavra os prefeitos e os vereadores de Timóteo, Marliéria, Dionísio, Jaguaraçu e São José do Goiabal.
Sentimento
O sentimento dos motoristas pagadores de impostos é de impotência. Também é inconcebível que o Governo do Estado não tome providências para proteger a vida de seus cidadãos. A falta representatividade e respeito com os cidadãos que “custeia” a estrutura do um País e acabam relegados ao segundo plano na contrapartida em serviços. Os politiqueiros de obras prontas só aparecem com os seus vídeos quando a “onça está morta”, disse um motorista revoltado com a situação. “Não se vê nenhuma movimentação em favor da população”, disse José Maria Carvalho, condutor de um caminhão de carga viva.
Vídeo: Edson Damasceno
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