22/01/2025
20:27

NOTA DO SINDUTE/MG SOBRE A VENDA DE IMÓVEIS DO IPSEMG

NOTA DO SINDUTE/MG SOBRE A VENDA DE IMÓVEIS DO IPSEMG

REDAÇÃO – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE/MG) vem a público manifestar seu repúdio e contrariedade com a declaração do presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), André dos Anjos, de que pretende enviar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais Projeto de Lei para colocar à venda os imóveis da instituição.

Para que ocorresse a aprovação do Projeto de Lei 2.238, de 2024, em 04/11/2024, um dos pontos do acordo foi a retirada do item que tratava da venda destes imóveis. Era, portanto, uma questão já acordada e pacificada. Entretanto, o presidente do Ipsemg, argumentando que os imóveis são deficitários e representam custo, reabre a discussão sobre este assunto.

Antes de mais nada, para o SindUTE/MG, trata-se de uma manobra desonesta, que não respeita o acordo realizado no âmbito da ALMG. Demonstra que o governo não honra sua palavra e, tampouco, acordos. Age de forma sorrateira, tentando enganar os trabalhadores, ao dar com uma mão e tirar com as duas.

Os imóveis do Ipsemg foram tema de debate público na ALMG, quando a principal preocupação foi o desmonte do patrimônio da instituição com a venda de imóveis do órgão sem auditoria prévia e sem clareza sobre a destinação dos recursos. Uma preocupação que permanece e alia-se a outras, como o eventual benefício à iniciativa privada e à especulação imobiliária, já que são imóveis bem localizados em Belo Horizonte e São João del Rei.

Ao longo de todo o governo Zema, o SindUTE vem alertando sobre as relações nefastas do governo com o funcionalismo, que se manifesta na forma de ataques constantes e de movimentos para prejudicar os (as) trabalhadores (as). A tentativa de retomar a discussão sobre a venda dos imóveis do Ipsemg é mais uma destas manobras para impor ao funcionalismo público estadual medidas que apontam para o desmonte dos serviços públicos em MG.

O SindUTE/MG protesta de forma veemente contra a reabertura desta discussão, segue defendendo o patrimônio da instituição e o acordo que retirou do então PL 2.238 a venda dos imóveis. Para o SindUTE/MG tal iniciativa é espúria e reacende um debate já desgastado, que deveria ter se esgotado com a aprovação do PL 2.238, e representa o desmonte do órgão, pertencente ao funcionalismo público de Minas Gerais.

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