IPATINGA – Visando a conservação da memória do município, a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Semcel), deu mais um passo importante na proteção e valorização de seu patrimônio cultural. O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Ipatinga (Comphai), ao aprovar os novos bens para o inventário, atesta a importância dos equipamentos públicos para a comunidade de Ipatinga.
Um dos bens patrimoniais destacados é a Biblioteca Pública Municipal “Zumbi dos Palmares”, a primeira unidade de cultura do município, que há 58 anos vem incentivando o hábito de leitura nas crianças e adultos.
Outro bem cultural é a Escola Municipal de Canto e Música “Tenente Oswaldo Machado” (Escola TOM), que em 2024 completou 30 anos de atividades. Ao longo de três décadas, a escola de música reafirma a sua posição de referência na formação de músicos e a cada ano vem aperfeiçoando políticas que levam à democratização do ensino musical gratuito e de qualidade na região. A escola mantém a Banda de Música TOM, o Coral adulto e infantil, além de aulas práticas e teóricas.
O terceiro bem recentemente inventariado em Ipatinga é a Escola Municipal de Artes Cênicas “Antônio Roberto Guarnieri” (EMAC), antiga Escola Municipal de Iniciação Teatral “Sete de Outubro”. Passaram pela escola, fundada em 1995, inúmeros artistas que atuam na cidade e região, sendo que muitos ganharam projeção no Brasil e no mundo. Desde a sua estreia, a escola é uma referência na formação de novos artistas, na divulgação e propagação da arte teatral e na formação de público para o teatro.
Compromisso
“Com a realização destes três inventários, reforçamos o compromisso com a preservação de nossa história e cultura de Ipatinga. A preservação do patrimônio cultural não se limita apenas ao trabalho do governo municipal, mas envolve a participação ativa da população. Ao conhecer os bens inventariados, os cidadãos podem valorizar e proteger seu patrimônio, tornando-se agentes ativos na preservação de sua história”, destacou o secretário da Semcel, Carlão Oliveira. Ele acrescenta que essa ligação entre a comunidade e seu patrimônio fortalece o sentimento de pertencimento e favorece a preservação de uma memória cultural rica e contínua.
Para o secretário, é fundamental que a população conheça os bens culturais inventariados, tombados e registrados de Ipatinga. O conhecimento contribui para a valorização do patrimônio cultural e para o desenvolvimento de ações de preservação.
Formas de proteção
Existem diversas formas de proteger o patrimônio cultural, sendo as principais o inventário, o tombamento e o registro, como explicam os gestores da Semcel. O inventário é o primeiro passo nesse processo e consiste em identificar e documentar bens relevantes para o município, incluindo edificações, documentos históricos, obras de arte e manifestações culturais. Trata-se de um instrumento essencial para a população conhecer os bens de valor histórico e cultural existentes e compreender a importância de sua preservação.
O tombamento é outra medida de preservação, mais rígida, que visa proteger bens culturais de alterações que possam comprometer suas características históricas. Bens tombados são declarados oficialmente como patrimônio, e qualquer intervenção em suas estruturas ou uso deve seguir regras específicas para preservar sua integridade.
Por fim, o registro é uma forma de proteger o patrimônio cultural imaterial, como festas populares, rituais e saberes tradicionais. Com isso, as manifestações culturais que fazem parte da identidade coletiva da cidade são mantidas e transmitidas entre gerações.
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